Futuro (quase) definido

Especial
Renato Dalzochio Jr

Não foi em 2015 que o Brasil de Farroupilha conseguiu fazer história e se recolocar entre os grandes do futebol gaúcho após 16 anos. O Rubro Verde das Castanheiras avançou ao Quadrangular Final da Divisão de Acesso, mas a vaga na elite do estadual escapou outra vez. Mas, ao mesmo tempo, ela ficou ainda mais próxima. Pelo menos nas palavras do presidente do time, Ivo Pagliarini. De acordo com Ivo, a convicção de todos dentro do clube é de que isso está muito mais próximo para quem avança as fases decisivas da competição. Portanto, o momento do Rubro Verde ficou mais perto de acontecer. Em entrevista concedida nesta semana para a reportagem do jornal O Farroupilha, Ivo falou sobre a Divisão de Acesso 2015, o segundo semestre e o futuro da SERC Brasil entre outros assuntos.

Elenco e segundo semestre

O Brasil jogará a Copa Luis Fernando Costa e também a Copa Walmir Louruz neste segundo semestre.

O planejamento será novo, são competições, realidades e planejamentos diferentes. No primeiro semestre tínhamos uma competição acirrada, com rebaixamento, acesso e um certame muito nivelado, onde nosso propósito era fazer o melhor dentro das nossas condições para superar o maior número de etapas possíveis dentro desta competição. Agora a situação é um pouco diferente, temos duas competições paralelas, não há rebaixamento e há também algumas significâncias aos vencedores, como uma vaga na série D do Campeonato Brasileiro e uma na Copa do Brasil, ambas em 2016. Porém, nosso planejamento inicial para 2015 tinha para o segundo semestre a participação nestas competições, visando manter alguns pilares da estrutura atual que consideramos como positiva, além de aperfeiçoá-las ainda mais para que possamos fazer disso uma vantagem na Divisão de Acesso do próximo ano, que tem tudo para ser a mais competitiva de todos os tempos. Também visamos gerar oportunidades para novos atletas mostrarem seu trabalho, entre eles atletas locais. Além disso, tem a questão clube: temos patrocinadores que confiaram e confiam em nosso trabalho, um quadro de sócios que não para de crescer, além de sentirmos na cidade que o apreço pelo Brasil é cada vez maior e por esses motivos precisamos dar sequência e manter o clube em atividade durante o ano todo, dentro das nossas possibilidades e com um planejamento bem apurado.

Em termos de atletas, o Departamento de Futebol está tratando minuciosamente de cada situação, pois o nosso planejamento orçamentário é bem enxuto e precisamos nos adequar a isso. Na próxima semana já estaremos divulgando, dentro do possível, grande parte do grupo de trabalho que iniciará as competições.

Redução da folha salarial

A Filosofia do clube é de não divulgar dados financeiros, mas posso afirmar que é outra realidade, o segundo semestre por si só no futebol gaúcho é bem diminuto com relação ao primeiro e dentro do planejamento do clube também. Temos um orçamento pré-definido desde o início do ano a vamos trabalhar para cumpri-lo ou até reduzi-lo dentro do possível. Será muito enxuto financeiramente.

Vaga no Gauchão bateu na trave de novo

A questão ‘bater na trave’ é uma expressão popular, precisamos entender que o Brasil é um clube estruturado e que trabalha sério dentro e fora de campo, desta forma, acaba por consequência sempre se credenciando dentro das competições que disputa, por isso que o clube está sempre nas fases finais das competições, porém, precisamos entender que quando chegamos nestas fases é porque estamos entre os melhores e estes também buscam o mesmo que nós, muitas vezes com orçamentos muito maiores, plantéis mais qualificados e outros fatores, mesmo assim estamos conseguindo propiciar disputas acirradas com eles e certamente o nosso momento chegará. Temos a ideologia de que está muito mais perto pra quem está sempre chegando. Isso é convicção dentro do clube.

A entrevista completa com Ivo Pagliarini você confere na edição impressa desta sexta-feira, dia 17 de julho.