Superação em nome do amor ao esporte

Ana Carolina Capelari, portadora da síndrome de Prader-Willi, joga Xadrez desde os 11 anos

Renato Dalzochio Jr.

“Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança”. Parece que essa frase se encaixa perfeitamente na história da jovem Ana Carolina Capelari. Portadora da Síndrome de Prader-Willi (distúrbio genético caracterizado por polifagia, pequena estatura, e dificuldades de aprendizado), Ana, que completa 18 anos no dia 24 de outubro, descobriu sua paixão por jogar Xadrez aos 11 anos de idade.

“Na época ela estudava na Escola Oscar Bertholdo, estava na quinta série do Ensino Fundamental. Estavam sendo oferecidas várias oficinas no contra turno escolar, decidi inscrever ela na de xadrez. Hoje ela está muito entusiasmada, gosta do jogo, se sente gratificada e muito feliz de poder praticá-lo”, explica a mãe, Jaílza Capelari.

Segundo Jaílza, ao longo destes sete anos praticando o esporte, Ana disputou todos os campeonatos organizados pelo município, incluindo dois regionais, onde em um deles ela conquistou medalha de prata.

Nesta quarta-feira, dia 24, Ana conquistou o segundo lugar no torneio das Escola QI, sendo esta a primeira competição não organizada pelo município que ela disputa. Jaílza revela que a menina não escondeu a felicidade no momento em que obteve o bom resultado. “A Ana chegou a chorar de alegria quando viu a pontuação porque ela sabe da limitação que possui”.