O problema é de quem?

Me atrevo afirmar que nunca antes as sociedades tiveram tamanha necessidade de líderes capacitados e do comprometimento coletivo como o

Me atrevo afirmar que nunca antes as sociedades tiveram tamanha necessidade de líderes capacitados e do comprometimento coletivo como o momento atual. Obviamente que cada momento è particular e tem suas peculiaridades, mas, a atualidade traz consigo a velocidade e a exaustão como fatores negativos para a gestão dos problemas sociais.

Poderíamos associar outros fatores tais como: a ganância , a mentira e o orgulho, mas, esses sempre existiriam no universo do homen subdesenvolvido. A velocidade da propagação da mentira e a exaustão dos recursos naturais e humanos, estão esgotando a vida no planeta. O estilo de vida adotado nāo se sustenta.

Alguns dizem que a Pandemia do Covid-19 foi uma resposta do Universo frente ao ritmo frenético e ao espólio planetário que as economias predatórias estão realizando. O fato é que nesses meses que o Mundo parou o ar e as águas ficaram limpas, os animais voltaram a povoar seu habitat e as famílias se reuniram. O planeta voltou  experimentar algo já esquecido pela grande maioria.

Muitos dizem que a vida nāo será a mesma após o Covid-19. Eu estou certo de que para melhorar dependerá de líderes capacitados e do sentimento de coletividade, pois, quando se vive em sociedade, o problema de um é o problema de todos.

“O rato vê o fazendeiro abrindo um pacote e fica aterrorizado ao descobrir que se trata de uma ratoeira. Ele então corre pelo pátio da fazenda e adverte: – Cuidado! Há uma ratoeira na casa!

A galinha, contudo, ao ver o desespero do rato, comenta: – Desculpe-me, Sr. Rato. Eu entendo que isso seja um grande problema para você, mas não me prejudica ou incomoda em nada.

O rato então vai até o porco e diz: – Há uma ratoeira na casa!

– Sr. Rato, desculpe, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar por você. Fique tranquilo que lembrarei de você em minhas orações – responde o porco.

Já em desespero, o rato se dirige à vaca, mas ela dá de ombros e comenta: – Uma ratoeira? Ué, o que eu tenho a ver com isso?

Cabisbaixo e abatido o rato volta para casa, e tem de encarar sozinho a ratoeira do fazendeiro. E naquela mesma noite ouviu-se o barulho da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia capturado e, antes que percebesse que havia pegado a cauda de uma cobra venenosa, foi picada por ela.

O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital e, quando voltou, percebendo a esposa ainda febril, decidiu preparar-lhe uma canja de galinha. Saiu, pegou seu cutelo, foi até o galinheiro e providenciou o ingrediente principal. Como as coisas não melhoraram, no dia seguinte alguns amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro decidiu matar o porco.

Passaram-se alguns dias e infelizmente a mulher não resistiu e acabou morrendo; muita gente veio para o funeral e o fazendeiro precisou sacrificar a vaca para alimentar todo aquele povo. 

O problema de um é o problema de todos.