Empregos: saldo negativo em abril

Acompanhando o fraco desempenho estadual e federal, Farroupilha demitiu mais do que contratou

Farroupilha fechou mais postos de trabalho do que abriu no quarto mês de 2016. O saldo negativo é empurrado pelo setor da indústria da transformação, que somou 470 demissões contra 250 admissões. Entre as atividades econômicas, a construção civil foi a que mais obteve destaque, com um saldo de 13 postos de trabalho. O comércio também teve um bom desempenho quanto a contratação (191), mas o número de desligamentos foi quase o mesmo (185). No total, o saldo do município é de -219, um descréscimo de 0,86% no mês. No ano, a porcentagem é de 0,38% negativos. Já nos últimos doze meses a estatística é mais preocupante: -5,36%.
O clima de incertezas na geração de empregos também se estende às estatísticas estaduais e federais. Em abril, o Rio Grande do Sul demitiu 95.888, contra apenas 88.505 admissões. Uma diferença de 7.383 postos, o que reflete a uma porcentagem negativa de 0,28. No ano, porém, o saldo é positivo, de 0,44%. Mas, se analisado os dados dos últimos doze meses, uma nova inversão: decréscimo de 3,74%.
No País, demitiu-se mais do que contratou-se: 62.844 postos de trabalho deixaram de existir, uma queda de 0,16%. No ano o saldo é de -0,95%. Nos últimos doze meses a queda é de 4,44%.
Analisando os dados atuais, percebe-se ainda que Farroupilha está com um desempenho inferior ao nível estadual e federal de geração de empregos quando relaciona-se o mês de abril e a média dos últimos doze meses. O resultado é um pouco melhor quando apenas se leva em conta os números de 2016, pois o Brasil tem uma queda mais acentuada.