Casal farroupilhense vive o alívio do fim da pandemia na China

Amanda e Henrique enfrentaram o aumento de casos de Covid-19 no país onde a doença surgiu e agora veem a vida se normalizando por lá

A pandemia de coronavírus entrou em diminuição na China, depois de meses de enfrentamento da doença, desde que surgiu em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país. Alívio especialmente para duas famílias farroupilhenses: os Borges de Oliveira e os Zinn, cujos filhos estão por lá.

Amanda da Cunha Borges de Oliveira, a farroupilhense de 24 anos está com o namorado Henrique Zinn, 23, em Xangai por conta do trabalho de modelo dela. O casal está há dois meses na China. 

“No momento a situação parece estar controlada, as pessoas estão retomando suas vidas e rotinas normalmente, o que deixa as nossas famílias mais tranquilas. Todas as vezes que viajei, esta é minha quarta vez na China, minha família sempre ficou aflita, mas desta vez menos porque o Henrique veio comigo. Eles ficaram receosos a respeito do coronavírus, tanto a minha quanto a família dele, mas já estão mais tranquilos porque tudo está normalizando. Agora, nós é que estamos preocupados com todas as notícias que vemos a respeito da pandemia no Brasil”, conta Amanda, que se tornou modelo há seis anos depois de participar do concurso Garota Verão Farroupilha.

Segundo ela, o trabalho de modelo na China apresenta mais oportunidades. “Aqui somos mais valorizadas. Desta vez consegui com que meu namorado viesse comigo, mas não está sendo exatamente como planejamos, pois quando resolvemos vir juntos para cá, esta pandemia ainda não ‘existia’. Depois dos 14 dias de isolamento, já estou trabalhando normalmente. Mesmo com tudo isso acontecendo é muito melhor com o Henrique aqui comigo, pois temos um ao outro”, afirma a moça.

Henrique ainda não conseguiu trabalho em Xangai, onde o casal está e por ser sua primeira vez no país, registra sua impressão. “A vida aqui é diferente: a segurança, limpeza, policiamento e organização são realmente incríveis! Ao que parece tudo está voltando ao normal, com pessoas trabalhando, andando nas ruas, indo aos shoppings e restaurantes, mas tudo com máscaras e para entrar nos lugares, os oficiais medem a nossa temperatura. Nada a reclamar por aqui, exceto sobre o preço da carne de gado”, informa o farroupilhense. 

“Me lembro da primeira vez que vim para a China: fiquei impressionada com o tamanho dos prédios e a quantidade de pessoas na rua. Ainda me impressiono com isso, a única diferença agora é que a segurança dobrou, todos de máscaras nas ruas e para entrar em estabelecimentos, lojas, restaurantes e prédios é obrigatória a apresentação de um documento, mostrando que está bem de saúde e é medida a temperatura, caso contrário é proibida a entrada. Esperamos logo ter boas notícias sobre a cura do coronavíruas”, detalha Amanda.

O casal tem previsão de retorno ao Brasil em agosto, mas já conta com a possibilidade de estender a viagem por conta do panorama da pandemia aqui e lá na China.

Amanda e Henrique ainda pedem que aqui no Brasil todos usemos máscaras. “Torcemos que esta pandemia passe logo no Brasil”, finaliza a modelo.