Câmara aprova projeto que retira pensões de servidores e categoria reage com indignação
Servidores municipais de Farroupilha realizarão assembleia no final da tarde desta segunda, às 18h, para discutir o que fazer para barrar o projeto de Tomazini que retira direitos do funcionalismo

A sessão da Câmara de Vereadores de Farroupilha realizada na noite de sexta-feira, 5 de dezembro, foi marcada por tensão e manifestações de repúdio por parte dos servidores municipais. Com narizes de palhaço, faixas e cartazes, a categoria lotou as galerias para protestar contra o projeto do prefeito Jonas Tomazini que suprime o direito às pensões, um dos pilares históricos de proteção às famílias dos trabalhadores do serviço público.
Apesar da mobilização expressiva, a maioria dos vereadores aprovou a proposta enviada pelo Executivo Municipal, gerando indignação e acusações de quebra de compromisso para com os servidores da administração municipal de Farroupilha. Como a mudança exige alteração na Lei Orgânica do Município, o projeto ainda depende de duas votações. A sessão de sexta correspondeu à primeira etapa, e a segunda deve ser realizada nos próximos dias.
Assembleia geral
definirá paralisação
Depois do resultado da votação, o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Farroupilha (Sismuf), Mateus Silveira, anunciou que o sindicato intensificará a articulação e convocou toda a categoria para uma Assembleia Geral já nesta segunda-feira, 8 de dezembro, às 18h, em frente à prefeitura (em caso de chuva, será no salão Imigrante). O objetivo é definir a resposta coletiva ao avanço do projeto e deliberar sobre possíveis ações, incluindo a avaliação de paralisação.
Como votaram os vereadores
A favor dos servidores:
• Glaci Silvestrin
• Fernanda Corrêa
• Roque Severgnini
• Fran Bonaci
• Professor Juliano Baumgarten
A favor do projeto:
• Darlan de Jesus
• Eleonora Broilo
• Calebe Coelho
• Jorge Cenci
• Joel Corrêa
• Argídio Schmitz
• Cilo Monteiro
• Maurício Bellaver
• Clemente Valandro
• Pastor Davi
- O Sismuf reforça que a presença da categoria na assembleia é determinante para os próximos passos da mobilização.
- A expectativa é de que a segunda votação do projeto na Câmara de Vereadores do município ocorra dentro de 8 dias.

