Confira a íntegra do relatório realizado pela Quintus com propostas para evitar o caos no setor da uva e vinho.

QUEBRA DA SAFRA PODE ULTRAPASSAR 70% E IMPACTO PODERÁ CHEGAR A R$
2 BILHÕES DE PREJUIZOS, TORNANDO-SE O MAIS DURO GOLPE SOFRIDO PELO
AGRICULTOR E PELA CADEIA PRODUTIVA EM TODA SUA HISTÓRIA.

Principal defensor, símbolo do setor Vitivinícola Brasileiro, Ex. Deputado Federal
Wilson Cignachi é chamado à visitar a Serra Gaúcha para comprovar o drama
vivenciado pelo setor da Uva e do Vinho na safra 2016.
Convocado mais uma vez a auxiliar o setor, com a autoridade de quem sempre lutou e
acompanhou sua evolução e, motivado pela necessidade de urgência, esteve na Serra
durante esta semana para uma leitura direta da fonte, definindo o roteiro visando um
contato franco e direto com todos elos da cadeia produtiva, contemplando a maior
amplitude de análise possível, em relação as especificidades do setor: Agricultores,
Lideranças, Empresários, Cooperativas, Empresas de Transporte, Agricultores.
Empresas com estoque, sem estoque, com marcas e mercado consolidado tanto no
vinho de mesa, vinhos finos, espumantes, suco de uva integral, empresas focadas no
produto a granel, voltadas à produção de concentrado, localizadas em Farroupilha,
Caxias do Sul, Flores da Cunha, São Marcos, Campestre da Serra, Ipê, Antônio
Prado, Bento Gonçalves, Pinto Bandeira e Garibaldi.

A MAIOR FRUSTRAÇÃO JAMAIS PRESENCIADA NA HISTORIA DO SETOR FOI
PROVOCADA PRINCIPALMENTE PELA QUEBRA DE NO MÍNIMO 65% DA PRODUÇÃO
EM RELAÇÃO A MÉDIA HISTÓRICA, CONFORME LEVANTAMENTO REALIZADO EM
49 MUNICIPIOS PELA EMATER/RS MAS FOI AINDA MAIS AGRAVADA, PELA
FALTA CONSENSO E ALINHAMENTO ENTRE AS PRÓPRIAS ENTIDADES
REPRESENTATIVAS, QUE FICARAM APENAS OBSERVANDO, COM ISSO
COMPROMETERAM UMA TOMADA DE DECISÃO RÁPIDA, CONVERGENTE,
ASSERTIVA E IMPARCIAL, FOCADA NA AGREGAÇÃO DE VALOR COM VISÃO A
PARTIR DO MERCADO, VISANDO O FORTALECIMENTO DA CADEIA A PARTIR DO
PRODUTOR ATÉ O MERCADO CONSUMIDOR, PERMITINDO QUE O LEILÃO
ABERTO POR UMA MATÉRIA PRIMA NÃO EXISTENTE NESTA SAFRA,
DESCONTROLASSE PREÇOS, ESTRATÉGIAS E O EQUILÍBRIO DA CADEIA
PRODUTIVA.
A VALORIZAÇÃO DO PRODUTOR É CONDIÇÃO BÁSICA PARA ESTIMULAR SUA
PERMANENCIA NA ATIVIDADE. O PRODUTOR PRECISA DE UMA VISÃO DE
LONGO PRAZO, UMA RELAÇÃO ESTÁVEL DE FORNECIMENTO, ORIENTADOS POR
PREÇOS JUSTOS, REGRAS CLARAS E CONTRATOS DE PARCERIA COMINDÚSTRIAS E COOPERATIVAS QUE LHES GARANTA SEGURANÇA DE
INVESTIMENTO EM SUA PROPRIEDADE E CONSEQUENTE RENTABILIDADE.
POR OUTRO LADO, O PRODUTOR PRECISA SER ESTIMULADO A UM SENTIMENTO
REAL DE PERTENCIMENTO À CADEIA OU SEJA, QUE SUA VISÃO E RESULTADO
QUE ULTRAPASSE O MOMENTO DA ENTREGA DA UVA NA INDÚSTRIA OU EM
SUA COOPERATIVA, POIS NADA SE TORNARÁ SUSTENTÁVEL SE NÃO HOUVER
UM MERCADO EQUILIBRADO, DISPOSTO A PAGAR PARA CONSUMIR OS
PRODUTOS FINAIS ELABORADOS COM A UVA ENTREGUE.
A FALTA DE UMA POLÍTICA SETORIAL CLARA, QUE CONTEMPLE
INDISTINTAMENTE TODOS, INDEPENDENTE DAS ESPECIFICIDADES E
PARTICULARIDADE DA CADEIA (A GRANEL, MESA, FINOS, ESPUMANTES,
SUCOS, CONCENTRADOS), APROFUNDA AINDA MAIS A FRUSTRAÇÃO.
UMA VEZ QUE A CONVERGENCIA DE INTERESSES É PRATICAMENTE
IMPOSSÍVEL, O CONSENSO É FORÇADO E AS ENTIDADES FOCADAS SOMENTE
NA DEFESA DE SUA REPRESENTATIVIDADE, NÃO OLHAM O TODO E A CADEIA
PRODUTIVA ACABA AMARGANDO O RÓTULO DE DESUNIÃO CADA UM
QUERENDO OU PROPONDO ALGO ESPECÍFICO, COM ISSO AS DECISÕES
ACABAM NÃO CONTEMPLANDO O INTERESSE DE TODOS E NÃO SE SUSTENTAM
AO LONGO DO TEMPO, COMO FOI O CASO DO SELO FISCAL APLAUDIDO COMO
UMA IMPORTANTE CONQUISTA DE NIVELAMENTO COMPETITIVO E RETIRADO
MELANCOLICAMENTE SEM MOTIVO CONSISTENTE E DA IMPORTAÇÃO DIRETA E
APLICAÇÃO DE SELO FISCAL NOS VINHOS FINOS, LUTA INGLÓRIA
TOTALMENTE PERDIDA PELO SETOR PARA OS IMPORTADORES.
O PRINCIPAL FÓRUM DELIBERATIVO SETORIAL É CONGESTIONADO PELO
EXCESSO DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS QUE ESTÃO VISIVELMENTE
ENFRAQUECIDAS, DANDO ESPAÇO PARA O SURGIMENTO DE ENTIDADES
BIÔNICAS UTILIZADAS A SERVIÇO DO LUCRO ESPECULATIVO SOBRE A
PRODUÇÃO.
A EXISTÊNCIA DE LÍDERES QUE SE JULGAM DONOS DE SUAS ENTIDADES E
PORQUE NÃO DIZER DONOS DO SETOR, SÃO FATORES QUE APROFUNDAM
MAIS A FRUSTRAÇÃO, TENDO COMO CONSEQUENCIA UM PRODUTOR
DESMOTIVADO, SEM PERSPECTIVA DE LONGO PRAZO, SEM ATRATIVIDADE NA
ATIVIDADE E COM CRESCENTE DESINTERESSE NA PRODUÇÃO DE UVA.
ESTES FATORES ESTÃO EXPLÍCITOS, PRESENTES DE UMA FORMA OU DE
OUTRA EM QUASE TODOS OS RELATOS, E APROFUNDAM AINDA MAIS A CRISE.
NO ENTANTO, CONHECEMOS O SETOR E PRINCIPALMENTE AS PESSOAS QUE
DESEJAM REALMENTE CONTINUAR ESTE PROCESSO ESTÁVEL E DURADOURO DE
DESENVOLVIMENTO, POR ISSO, CONFIAMOS PLENAMENTE NA CAPACIDADE DE
SUPERAÇÃO DE TODOS, (AGRICULTORES, INDÚSTRIAS, COOPERATIVAS, TODAS
AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS) DEMONSTRADA AO LONGO DESTAS
ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS, PORÉM NÃO PODEMOS NEGAR OS FATOS:
ENCONTRAMOS SIM, UM SETOR PREPARADO TECNOLOGICAMENTE,
RECONHECIDO E PREMIADO, COM MERCADO CONQUISTADO A DURAS PENAS,
MARCAS CONSOLIDADAS, A UVA COLOCADA NO TOPO, COMO SABOR
PREFERIDO PELO CONSUMIDOR, SUPERANDO A LARANJA E O PÊSSEGO QUE JÁ
FORAM LÍDERES NO PASSADO. ESTAS SÃO CONQUISTAS REAIS QUE, DEVEM
SER VALORIZADAS COMO PATRIMÔNIO DA CADEIA PRODUTIVA QUE INICIA
DESDE O TRATOR QUE PREPARA A TERRA, PASSA PELO FORNECEDOR DE MUDAS
POSTES E ARAMES PARA IMPLANTAÇÃO DO VINHEDO, ATÉ A PROMOTORA QUE
DEGUSTA O PRODUTO NO PONTO DE VENDA! INDEPENDENTE DE TIPO DE
PRODUTO, MARCA E PARTICIPAÇÃO DE MERCADO DE CADA UMA.
CONSIDERAMOS ESTA, UMA DAS PRINCIPAIS CONQUISTAS DAS ÚLTIMAS
DÉCADAS, O MERCADO: UM PATRIMÔNIO DE TODOS.
NO ENTANTO, APESAR DAS VISÍVEIS CONQUISTAS, O QUE CONSTATAMOS
EM NOSSA CAMINHADA, FOI UM SETOR PERPLEXO, IMPOTENTE,
DESENCONTRADO E EM COMPLETO DESCONTROLE.
UM DESIQUILÍBRIO CRÔNICO DA CADEIA PRODUTIVA, TODOS QUERENDO
RESOLVER SEU PRÓPRIO PROBLEMA: O PRODUTOR COM APENAS 30% DA SAFRA,
MESMO COM PREÇO DA UVA 50% MAIS CARA ATRAVÉS DE AUMENTO
ESPECULATIVO E INSUSTENTÁVEL DE 50%, PROVOCADO POR PRESSÃO DE
DEMANDA POR UMA MATÉRIA PRIMA INEXISTENTE, AMARGARÁ UM PREJUÍZO
APROXIMADO DE R$ 350 MILHÕES, SEM CONSIDERAR O AUMENTO DE CUSTO
DE INSUMOS EM FUNÇÃO DE DÓLAR E QUANTIDADE MAIOR UTILIZADA EM
FUNÇÃO DAS INTEMPÉRIES!
O PREÇO ESPECULATIVO DA UVA NESTA SAFRA, GEROU UMA ILUSÃO AO
AGRICULTOR DE QUE ESTÁ GANHANDO MAS NA REALIDADE ESTARÁ PERDENDO
E MUITO.
O FATO É QUE O PREÇO IRREAL E ESPECULATIVO, ESTÁ FORA DA REALIDADE
DE MERCADO, PORTANTO INSUSTENTÁVEL E TRARÁ PERDAS MUITO MAIORES
NO LONGO PRAZO.
PREÇO FORÇADO POR PRESSÃO DE DEMANDA E GESTÃO ESPECULATIVA DE
ESTOQUES, EMPURRA O CONSUMIDOR PARA PRODUTOS SIMILARES E A
CONSEQUENCIA É A PERDA DE MERCADO.
É UM CIRCULO VICIOSO E NÃO UM CIRCULO VIRTUOSO! A INDÚSTRIA
ENXERGA SEU MERCADO ENCOLHER, MAS QUEM PERDE DE FATO É SÓ A
INDÚSTRIA?
NO CURTO PRAZO SIM MAS NO MÉDIO E NO LONGO PRAZO PERDEMOS TODOS,
A INDÚSTRIA, AS COOPERATIVAS, O AGRICULTOR, A COMUNIDADE ONDE
ESTÁ INSERIDO…
A FALTA DE DECISÃO PRÓ ATIVA DO SETOR, FORÇOU A INDÚSTRIA A MAIS
UMA VEZ, RESOLVER O SEU PROBLEMA PARTICULAR.
SEM INFORMAÇÕES ADEQUADAS, E COM O SENTIMENTO INDIVIDUALISTA,
QUE AFLORA AINDA MAIS NESTES MOMENTOS DE CRISE, POIS CADA UM
QUER SE SALVAR E SALVAR OS SEUS, RESULTOU NUMA VERDADEIRA GUERRA
PELA UVA QUEM PODE MAIS CHORA MENOS.
GUERRA POR UMA MATERIA PRIMA QUE AO FINAL, NESTE MOMENTO PERCEBESE,
NÃO EXISTIA! NÃO ADIANTAVA DINHEIRO SE NÃO EXISTIA A UVA! OS
RECEBIMENTOS PARA PROCESSAMENTO CONTINUAM VAZIOS E MESMO
AQUELES PARQUES INDUSTRIAIS QUE SE DISPUSERAM A PAGAR 100% DE
AGIO SOBRE A UVA, ESTÃO PARADOS!
NÃO RESOLVERAM SEU PROBLEMA E CRIARAM OUTRO, GERARAM UMA BOLHA
INFLACIONÁRIA DE CUSTO QUE INFELIZMENTE, PARTE JÁ ESTÁ
TRANSFERIDA PARA AS INDÚSTRIAS E REPRESENTA UM RISCO DE EQUILIBRIO
OPERACIONAL E DE MERCADO.
ESTA REALIDADE DE CUSTO, GERADO POR UMA ILUSÃO DE PREÇOS IRREAIS E
INSUSTENTÁVEIS, ASSOCIADO AO ABSURDO E INJUSTO (IPI) IMPOSTO E
APROVADO RECENTEMENTE PELO GOVERNO FEDERAL, PRESSIONARÁ OS PREÇOS
DE FORMA DESORNENADA E INCONSEQUENTE.
COMO RESULTADO INDÚSTRIAS E COOPERATIVAS, QUE COM MUITO ESFORÇO
E INVESTIMENTO REALIZADO HÁ MAIS DE 20 ANOS, BUSCANDO UM
POSICIONAMENTO DIGNO DE MERCADO COM RECONHECIMENTO COMPROVADO
ATRAVÉS DE INÚMERAS PREMIAÇÕES RECEBIDAS NACIONAL E
INTERNACIONALMENTE, ASSISTIRÁ FATALMENTE O ENCOLHIMENTO DE SEUS
ESPAÇOS NO MERCADO.
ESTE SEGURAMENTE É O MAIOR PREJUÍZO E PODE SER CONSIDERADO O MAIS
DURO GOLPE SOFRIDO PELO O SETOR, COM PREJUÍZOS QUE SERIAM
IRREPARÁVEIS NO CURTO E MÉDIO PRAZO.
UMA VERDADEIRA GUERRA ESTÁ SENDO TRAVADA PELA PRÓPRIA INDÚSTRIA
NACIONAL POR SUCO DE UVA INTEGRAL A GRANEL, VENCIDA NESTE MOMENTO
POR QUEM DETÉM O PODER ECONÔMICO, ESTA GUERRA ALIMENTA AINDA
MAIS A PRESSÃO ESPECULATIVA SOBRE PREÇOS E A ILUSÃO DE GANHO FÁCIL
DE QUEM DISPÕEM DO PRODUTO.
A IMPRESSIONANTE ROMARIA DE EMPRESÁRIOS E PROFISSIONAIS DE
EMPRESAS SEDIADAS EM TODO O PAÍS DESDE SANTA CATARINA, PARANÁ,
SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS, NORDESTE, CENTRO-OESTE E
ATÉ DO NORTE DO PAÍS NUMA VERDADERIA DISPUTA POR UVAS, SUCOS E
VINHOS INEXISTENTES, COMPROVA O COMPLETO DESEQUILÍBRIO DA CADEIA
POR PRESSÃO DE DEMANDA E GESTÃO ESPECULATIVA E IRRESPONSÁVEL DOS
ESTOQUES, FORÇANDO UMA BOLHA INFLACIONÁRIA DE ATÉ 150% DE
AUMENTO EM ALGUNS CASOS:
a) PRODUTOS QUE UTILIZAM COMO BASE PARA SUA ELABORAÇÃO,
VARIEDADES COMO CHARDONNAY, MALVASIA E PINOT NOIR,
AUMENTARAM 150%;
b) O AUMENTO NO SUCO DE UVA INTEGRAL A GRANEL, 90% DE AUMENTO
MÉDIO;
c) NO VINHO DE MESA PADRÃO BORDÔ CORTADO COM ISABEL DESTINADO
AO ENVASE, O AUMENTO CHEGOU A 100%;
d) O SUCO DE UVA CONCENTRADO, QUE EM OUTUBRO/15 ERA
COMERCIALIZADO A R$ 8,50/KG EM MÉDIA, HOJE ENCONTRA-SE NA
FAIXA DE R$ 13,50 COM AUMENTO APROXIMADO DE 60%.
INSUSTENTÁVEL, ESTA É A REALIDADE, E COMPROVA MAIS UMA VEZ O TOTAL
DESEQUILIBRIO DA CADEIA PRODUTIVA!
SITUAÇÕES DE EXCEÇÃO COMO ESTA, REQUEREM UMA INTERVENÇÃO URGENTE
E DIRETA DO ESTADO ATRAVÉS DA CONAB, ORGÃO RESPONSÁVEL POR
REGULAR ESTOQUES, E QUE RECENTEMENTE ATUOU COM INTELIGENCIA NO
PRÓPRIO SETOR, UTILIZANDO AS COOPERATIVAS, ATRAVÉS DA CENECOOP,
COMO APOIO OPERACIONAL, CONDUZINDO COM MAESTRIA O ESCOAMENTO DE
EXCEDENTES DE VINHO, INCLUSIVE SUBSIDIADOS PELO GOVERNO
BRASILEIRO, PARA EQUILIBRAR O SEOR, VINHOS ESTES QUE ESTAVAM
PRESSIONANDO OS PREÇOS PARA BAIXO E COLOCANDO EM RISCO TODO O
SETOR.
PORTANTO, ENTENDEMOS QUE SÃO TRÊS SÃO OS EIXOS QUE REQUEREM
DECISÃO RESPONSÁVEL E ATITUDE IMEDIATA:
GERENCIAR IMEDIATAMENTE, DE FORMA ESTRATÉGICA, O AUMENTO
INSUSTENTÁVEL DO PREÇO FINAL AO CONSUMIDOR E A CONSEQUENTE
PRESSÃO INFLACIONÁRIA QUE PODE TRANSFORMAR O SUCO E O VINHO
NACIONAL EM VILÕES DA INFLAÇÃO ASSIM COMO OCORREU RECENTEMENTE
COMO TOMATE, OCASIÃO RECENTE QUE TODOS SE RECORDAM, ONDE A MÍDIA
FORMADORA DE OPINIÃO DO CENTRO DO PAÍS, ORIENTOU AS DONAS DE
CASA A SUBSTITUIREM O TOMATE POR OUTRO PRODUTO ALTERNATIVO!
NÃO COMPREM TOMATE, SUBSTITUAM POR OUTRO PRODUTO!
ALERTAMOS PARA O IMPACTO NEGATIVO NA IMAGEM CONQUISTADA A DURAS
PENAS E PRINCIPALMENTE PARA A PERDA DE MERCADO DE SUCO DE UVA,
VINHOS E NA CARONA VAI TAMBÉM O ESPUMANTE!
O RISCO É IMINENTE E OS PREJUÍZOS, CASO ISTO OCORRA, LÍQUIDOS E
CERTOS, POIS O CONSUMIDOR MIGRA PARA OUTROS PRODUTOS SIMILARES, A
INDÚSTRIA VENDE MENOS, OS ESTOQUES AUMENTAM E FINALMENTE O ELO
MAIS SENSÍVEL DA CADEIA QUE É O AGRICULTOR, NÃO TERÁ ONDE ENTREGAR
SUA UVA, COMO RECENTEMENTE OCORREU NO SETOR, E AMARGARÁ NOVO
CÍCLO DE PREÇOS BAIXOS E INVIABILIDADE DA ATIVIDADE.
A MANUTENÇÃO DO ABASTECIMENTO DO MERCADO EM VOLUME E PREÇOS
ACEITÁVEIS, O GERENCIAMENTO RESPONSÁVEL DE ESTOQUES PARA EVITAR O
DESABASTECIMENTO DAS GONDOLAS E A CONSEQUENTE E IRREPARAVEL
PERDA DE ESPAÇO E DE MERCADO SÃO TEMAS URGENTES QUE DEVEM SER
TRATADOS COM IMPARCIALIDADE, FIRMEZA E CORAGEM, ENVOLVENDO TODAS
AS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS DIVERSOS ELOS DA CADEIRA
PRODUTIVA.
EVITAR A TODO CUSTO, O RISCO IMINENTE DA OBTENÇÃO DE LIMINARES
QUE CONCEDAM DIREITO DE IMPORTAÇÃO DIRETA POR EMPRESAS NÃO
LIGADAS DIRETAMENTE AO PRODUTOR, FUNDAMENTADAS NA ESCASSES DE
PRODUTO E/OU A PREÇOS ABUSIVOS, DEFENDIDAS FEROZMETNE POR GRANDES
EMPRESAS NACIONAIS, MULTINACIONAIS E GIGANTES DA CADEIA
VAREJISTAS QUE SÓ VISAM O SEU LUCRO E NÃO TÊM QUALQUER
COMPROMISSO DIRETO COM O SETOR PRODUTIVO.
O RISCO É REAL, E O DESASTRE PODERÁ SER AINDA MAIOR E DEFINITIVO
PARA O SETOR, UMA VEZ QUE LIMINARES COM ESTA INTENÇÃO JÁ ESTÃO
SENDO ESTUDADAS POR ESTE GRUPO DE EMPRESAS.
UMA VEZ CONCEDIDAS, TAIS LIMINARES, GARANTIRÃO O DIREITO DE
IMPORTAÇÃO DIRETA POR EMPRESAS, VOLTAMOS A AFIRMAR, SEM QUALQUER
COMPROMISSO COMO PRODUTOR, ASSIM COMO OCORREU RECENTEMENTE EM
RELAÇÃO À LIBERAÇÃO DO USO DO SELO FISCAL PARA VINHOS IMPORTADOS
POR UM DETERMINADO GRUPO DE EMPRESAS.
ALGUNS ENTENDEM QUE A SITUAÇÃO NÃO EXIGE URGÊNCIA, NO ENTANTO O
PREJUÍZO JÁ PODE SER CONTABILIZADO POIS JANEIRO 2016 REFLETE
EXATAMENTE ESTE DESEQUILIBRIO E PELO QUE RECEBEMOS DE INFORMAÇÕES
PRELIMINARES DAS PRINCIPAIS INDÚSTRIAS O VINHO JÁ ENCERRA O
PRIMEIRO MÊS DE 2016 COM PERDA DE 30% DE FATURAMENTO EM VOLUME EM
RELAÇÃO A JANEIRO DE 2015.
PORTANTO, PRUDÊNCIA SIM, PARA AGIRMOS EM FUNÇÃO DO TODO E NÃO
BASEADO EM INTERESSES ESPECÍFICOS DE CADA UM, CORAGEM PARA
TRATARMOS DE TEMAS COMO IMPORTAÇÃO COM SABEDORIA MAS, PROTELAR
SIGNIFICA ADMITIR PREJUÍZO LIQUIDO E CERTO.
A IMPORTAÇÃO COMO ALTERNATIVA, OPÇÃO QUE LUTAMOS CONTRA A VIDA
TODA, É ASSUNTO DELICADO MAS, NESTE MOMENTO, PRECISAMOS AGIR COM
RESPONSABILIDADE NESTE ÂMBITO, COM INFORMAÇÕES PRECISAS, SEM
VAIDADES, SEM EGOS E SEM DISCURSOS VAZIOS E LEVIANOS SOBRE O TEMA.
UMA ANÁLISE FRIA, COM AÇÃO PONTUAL, COORDENADA PELA CONAB, QUE É
O ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR INTERVIR E REGULAR ESTOQUES,
OPERACIONALIZADA EXCLUSIVAMENTE PELO SETOR LIGADO DIRETAMENTE AO
PRODUTOR.
ESTE TEMA, NATURALMENTE NOS CAUSA CALAFRIOS, EM MIM E NO SETOR
COMO UM TODO NO ENTANTO, TEMOS CONSCIÊNCIA QUE SE NÃO TOMARMOS
ATITUDE RESPONSÁVEL E IMEDIATA SOBRE ESTE TÃO TEMIDO TEMA
IMPORTAÇÃO, REFORÇAMOS!
GRANDES INDÚSTRIAS TRATARÃO DE ABASTECER O MERCADO À
REVELIA DO SETOR, O QUE SERIA UMA VERDADEIRA TRAGÉDIA,
PORTANTO SOB AS SEGUINTES PREMISSAS ENTENDEMOS A
IMPORTAÇÃO PONTUAL SOMENTE PARA ESTA SAFRA, COMO
ALTERNATIVA VIÁVEL PARA DEVOLVER O EQUILIBRIO À CADEIA
PRODUTIVA E ELIMINAR O FATOR ESPECULATIVO QUE
VIVENCIAMOS NESTE MOMENTO.
COMO PONTO DE PARTIDA OFERECEMOS ALGUMAS PROPOSTAS
DENTRO DESTA LINHA DE RACIOCÍNIO:
IMPORTAÇÃO RESPONSÁVEL, CONTROLADA E PONTUAL, AUTORIZADA
SOMENTE PARA ESTA SAFRA E PARA EMPRESAS QUE COMPROVAREM COMPRA
DIRETA DE UVA DO PRODUTOR RURAL, DESTINADAS PARA FINS DE
INDUSTRIALIZAÇÃO, NA SAFRA DE 2015.
– IMPORTAÇÃO DE VOLUME NÃO SUPERIOR A 80% DA QUEBRA DE SAFRA
COMPROVADA OU SEJA, COMPROVA-SE A COMPRA DE UVA DA SAFRA DE 2015
COMPARADA COM A COMPRA DE UVA NA SAFRA DE 2016, APURA-SE A
DIFERENÇA E A INDÚSTRIA RECEBE AUTORIZAÇÃO PARA IMPORTAR SOMENTE
80% O VOLUME CORRESPONDENTE A ESTA DIFERENÇA;
– REPOSIÇÃO DAS PERDAS AO PRODUTOR REFERENTE A QUEBRA DA SAFRA
2016, ATRAVÉS DE VALOR CALCULADO SOBRE O VOLUME IMPORTADO E
NEGOCIAÇÃO ANTECIPADA DE VALOR ADICIONAL A SER PAGO AO PRODUTOR
NAS SAFRAS 2017, 2018, 2019, 2020.
SUGESTÃO DE COMPROMISSO DE TODA A CADEIA PRODUTIVA, VISANDO SUA
PRÓPRIA SUSTENTABILIDADE, MANUTENÇÃO DE EMPREGOS E GERAÇÃO DE
RENDA:
INDUSTRIAS E COOPERATIVAS
REPASSE IMEDIATO PARA REPOR AS PERDAS COMPROVADAS PELO AGRICULTOR
SAFRA 2016 EM RELAÇÃO A SAFRA 2015:
SUGERIMOS COMO PONTO DE PARTIDA R$ 0,15 POR LITRO DE PRODUTO
IMPORTADO A SER RECOLHIDO PELA EMPRESA QUE OPTAR PELA IMPORTAÇÃO,
À UMA CONTA CORRENTE GERIDA PELA CONAB, A QUAL FICARÁ COMO FIEL
DEPOSITÁRIA DO VALOR E REPONSAVEL PELO REPASSE DIRETO AO PRODUTOR.
NESTE CASO, CONSIDERANDO A NECESSIDADE ESTIMADA DE IMPORTAÇÃO
CALCULADA COM BASE NO CENÁRIO PROJETADO (PRODUÇÃO X MERCADO) AO
FINAL DESTA OPERAÇÃO, O PRODUTOR SERIA CONTEMPLADO COM
APROXIMADAMENTE R$ 34 MILHÕES PARA COMPENSAR SUAS PERDAS NESTA
SAFRA.
ASSUMEM COMPROMISSO COM O PRODUTOR PARA AS PRÓXIMAS SAFRAS:
2017, 2018, 2019, 2020, SE DISPONDO DESDE JÁ A RECOLHER À CONAB R$
0,10 POR QUILO DE UVA ENTREGUE PELO PRODUTOR A CADA SAFRA, VALOR
QUE SERÁ GERIDO E FISCALIZADO PELA CONAB E REPASSADO POR ESTA
DIRETAMENTE AO PRODUTOR.
DESTA FORMA, COM EFETIVA VISÃO DE CADEIA DE PRODUÇÃO, O SETOR E
NÃO O GOVERNO AO LONGO DE CINCO SAFRAS FARÁ REPOSIÇÃO DE
PRATICAMENTE 85% DAS PERDAS REGISTRADAS PELO PRODUTOR NA SAFRA DE
2016.
SE CONSIDERARMOS UMA SAFRA MÉDIA EM TORNO DE 650 MILÕES DE
QUILOS DE UVA PRODUZIDOS E CALCULARMOS R$ 0,10/KG DE UVA (VALOR
FIXO SEM CORREÇÃO A CADA SAFRA), A SER RECOLHIDO PELAS INDÚSTRIAS E
COOPERATIVAS, SEPARADO E ACIMA DO PREÇO MÍNIMO ESTABELECIDO PELA
CONAB A CADA SAFRA, CHEGARÍAMOS A IMPORTANTE CIFRA DE R$ 260
MILHOES, QUE SOMADOS AOS R$ 34 MILHÕES REFERENTES AO PEDÁGIO DO
SETOR SOBRE A IMPORTAÇÃO, CHEGARIAMOS A UM MONTANTE DE R$ 294 ,
REPONDO PRATICAMENTE 85% DA PERDA AOS PRODUTORES, DEVOLVENDO A
MOTIVAÇÃO AO MESMO, HARMONIZANDO A CADEIA E PRINCIPALMENTE
RECOLOCANDO ESTE DINHEIRO NOVAMENTE NA ECONOMIA REGIONAL.
AGRICULTOR E SINDICATOS
O PRODUTOR E SUAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS SE COMPROMETEM A
FIRMAR ACORDO SETORIAL JUNTO AOS ÓRGÃOS REGULADORES PARA QUE O
AUMENTO DO PREÇO DA UVA PARA AS SAFRAS 2017, 2018, 2019 E 2020 SERÁ
NO MÁXIMO A INFLAÇÃO OFICIAL, PARA REAJUSTE DE PREÇOS MÍNIMOS,
TENDO COMO BASE PARA 2017 A TABELA MOC 2016 E ASSIM
SUCESSIVAMENTE ATÉ A SAFRA DE 2020, ANO QUE SE ENCERRA A REPOSIÇÃO
DE R$ 0,10/KG DE UVA PARA REPOSIÇÃO DE PERDAS DA SAFRA DE 2016.
O AGRICULTOR, COMPROMETE-SE A CONTINUAR PARTICIPANDO DE
PROGRAMAS DE MODERNIZAÇÃO DE VINHEDOS VISANDO MELHOR
PRODUTIVIDADE E QUALIDADE, DE ACORDO COM DIRETRIZES SETORIAIS JÁ
CONHECIDAS COMO POR EXEMPLO O PROGRAMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL
E AFINS.
O AGRICULTOR ATRAVÉS DE SUAS ENTIDADES, SE ENGAJA NA LUTA CONTRA
A IMPORTAÇÃO POR EMPRESAS QUE NÃO SÃO LIGADAS DIRETAMENTE AO
PRODUTOR E NÃO TEM COMPROMISSO NENHUM COM A CADEIA PRODUTIVA,
EXERCENDO PRESSÃO SOBRE O GOVERNO PARA EVITAR MAIS ESTA TRAGÉDIA
QUE SE APROXIMA.
O GOVERNO:
1) ACOMPANHA, FISCALIZA E APOIA ESTA IMPORTAÇÃO PONTUAL EM REGIME
DE EXCEÇÃO EMERGENCIAL, ISENTANDO OS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO TODO
O PRODUTO IMPORTADO PARA ESTE FIM POIS, ESTARÁ GARANTINDO A
PRESERVAÇÃO DO SETOR, A GERAÇÃO DE EMPREGOS, A AGREGAÇÃO DE VALOR
INTERNO E GERAÇÃO DE IMPOSTOS ATRAVÉS DA INDUSTRIALIZAÇÃO E DO
CONSUMO.
2) DEFINE OPERADOR COM A FUNÇÃO DE CENTRALIZAR AS OPERAÇÕES E
APOIAR OS INTERESSADOS EM TODO O TRAMITE BUROCRÁTICO NECESSÁRIO,
PARA QUE A IMPORTAÇÃO SEJA EFETIVAMENTE CONTROLADA;
3) INSTITUI CONSELHO FISCAL ESPECÍFICO PARA HOMOLOGAR A LISURA DO
PROCESSO DE CADA IMPORTAÇÃO REALIZADA FORMADO POR UM MEMBRO DE
CADA ENTIDADE REPRESENTADA NO IBRAVIN.
4) CRIA UMA LINHA GARANTIDORA DE CRÉDITO (LIMITE DE CRÉDITO
SETORIAL) PARA QUE O SETOR VIABILIZAR A IMPORTAÇÃO DE FORMA MENOS
ONEROSA E BUROCRÁTICA POSSIVEL.
5) CUMPRE O PAGAMENTO DO SALDO DO SEGURO AGRÍCOLA E INTENSIFICA
DISPONIBILIZAÇÃO DE RECURSOS VISANDO INCENTIVAR TODA E QUALQUER
ATIVIDADE VOLTADA A MELHORIA DE QUALIDADE NOS VINHEDOS
EXISTENTES E IMPLANTAÇÃO DE NOVOS.
6) ESTABELECE CRITÉRIOS PARA PRORROGAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS TOMADOS
PELA INDÚSTRIA PROPORCIONAL A QUEBRA DE SAFRA
7) IMEDIATA REDUÇÃO DO IPI SOBRE O VINHO, CONTRIBUINDO
DIRETAMENTE PARA QUE O SETOR MANTENHA VOLUMES, MERCADO E A
SUBSISTÊNCIA DA CADEIA.
8) RETORNO DA OBRIGATORIEDADE DO SELO FISCAL, CONQUISTA QUE
MORALIZOU FISCALMENTE O VINHO, MOTIVOU INVESTIMENTOS DA
INDÚSTRIA PARA APLICAÇÃO DESTE IMPORTANTE MECANISMO DE CONTROLE E
QUE SEM MOTIVO APARENTE, FOI EXTINTO RECENTEMENTE.
9) ADOTA MEDIDAS UTILIZANDO BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS PARA
IMPORTAÇÃO DE VINHO ENGARRAFADO, (SELO FISCAL OBRIGATÓRIO) ASSIM
COMO EM OUTROS PAÍSES QUE AUTORIZAM IMPORTAÇÃO ESPECÍFICAMENTE
PELO SETOR LIGADO DIRETAMENTE À PRODUÇÃO.
10) PRORROGA PARA 2017 O PAGAMENTO DO FGPP – FINANCIAMENTO PARA
GARANTIA DE PREÇOS AO PRODUTOR (ANTIGO EGF) TOMADO PELA INDÚSTRIA
NA SAFRA 2015, PROPORCIONAL A QUEBRA DE SAFRA COMPROVADA PELA
RESPECTIVO TOMADOR.
Cenários de referência: Estimativas e projeções para serem utilizadas
como como ponto de partida e referência para análise:
** Números de estoques, produção e venda – Gentilmente fornecidos pela AGAVI –
Associação Gaúcha de Vitivinicultores.
a) Quebra de safra de 65% (será maior porém utilizamos este número com ponto
de partida)
b) Queda de 15% de vendas em volume, prevista em função do cenário econômico
interno – considerado para todos os produtos linearmente exceto suco integral
e suco concentrado;
c) Suco de uva integral, produto que cresceu 31% em volume de vendas no ano de
2015 não cresceria nada em 2016 em função do cenário econômico interno;
d) Suco concentrado que perdeu 11% em volume de vendas no ano de 2015,
perderia em 2016 mais 5% de vendas em volume
Possível necessidade de importação com base nas premissas adotadas e acima
mencionadas:
Este exercício representado pela tabela acima (cenário projetado), não
considera ainda o estoque de passagem necessário à atividade vinícola
principalmente no que se refere ao vinho para abastecer o mercado nos
primeiros meses do próximo ano, o que evidentemente torna a necessidade
ainda maior.
• Abaixo exercício (cenário projetado) considerando precificação de safra a
volumes totais e tabela MOC para variedade Isabel de 15 graus, nos permite
visualizar as perdas do produtor, bem como a estimativa de reposição de até
50% destas perdas pelas indústrias ao mesmo ao longo de cinco safras.
• Projetado em números macro para facilitar análise

eforço mais uma vez, o setor está acima de partidos, pessoas, indústrias
específicas e entidades. É um patrimônio do Estado do Rio Grande do Sul e
da Serra Gaúcha como um todo por isso deve ser tratado com o respeito que
merece.
A minha principal contribuição é propor uma forma de reposição das perdas
ao produtor para que se motive a continuar produzindo cada vez mais e
melhor, desenvolva sua família com dignidade, transmita ao jovem e aos
filhos orgulho pela decisão de continuar na terra e a esperança de uma vida
cada vez melhor para todos!
Com a convicção e a lisura que me é peculiar, mais uma vez reforço meu
desejo de que o setor continue sua trajetória de evolução e prosperidade,
certo de ter contribuído mais uma vez com o Setor Vitivinícola Gaúcho, que
considero ao mesmo tempo uma missão e uma paixão, por isso sempre fiz e
sempre que convocado farei novamente.
Não temos outra pretensão, que não a de contribuir mais uma vez para todo
o setor. Este cenário nos impressionou e todos precisam trabalhar para
evitar o pior. Todos mesmo: Os Agricultores, Sindicatos, Entidades
Representativas, Lideranças, Autoridades, Indústrias, Cooperativas,
Governos Municipais, Governo Estadual e Governo Federal por isso,
disponibilizamos este trabalho integralmente para que, de posse deste,
utilizando simplesmente como ponto de partida, a gravidade do setor possa
conhecida e confirmada,
Nossa contribuição é para que o setor reflita e continue com decisões
sempre no sentido da construção e consolidação das conquistas obtidas em
relação a qualidade e ao mercado mas, com olhar especialmente voltado ao
agricultor pois em ele satisfeito, não haverá cadeia produtiva, nem
entidades, empregos, renda, etc.
Agradeço a todos que contribuíram e abriram suas portas para que
pudéssemos realizar este diagnóstico com segurança, clareza e
desprendimento de qualquer tipo de interesse que não fosse o bem comum.
Faço um agradecimento especial ao Sr. Paulo Mognon, principal executivo
responsável pela recente unificação das cooperativas do setor e membro do
conselho da Fundação Quintvs, entidade voltada à causas que impactam
positivamente o planeta.
Estou a disposição para esclarecimentos que se fizerem necessários.

Wilson Cignachi
Farroupilha – 11/Fev/2016