Assurcon/Serra afirma que tarifas cobradas pela EGR estão superfaturadas

Na semana passada a Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas da Serra (Assurcon/Serra) enviou a deputados da região e a veículos de comunicação, uma manifestação (veja quadro) sobre o valor cobrado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) nas praças de pedágio em que passou a administrar recentemente, sem consulta popular. No documento, assinado pelo secretário da entidade, Agenor Basso, é exaltada a permanência de superfaturamento com a cobrança dos pedágios. Conforme detalha o documento, a lei que criou a EGR estabelece a criação de conselhos para cada rodovia, responsáveis por elencar as prioridades do trecho, e consequentemente, projetariam um valor específico. O que não aconteceu. Todas as praças de pedágio que estão sob a administração da EGR estão cobrando o mesmo valor.

De acordo com o presidente da Assurcon/Serra, Juarez Colombo, o objetivo do manifesto é alertar o governo estadual para que crie, de forma imediata, os conselhos em cada rodovia, conforme prometido.

Segundo Colombo, a formação destes grupos é fundamental para que a comunidade possa discutir como utilizar os valores arrecadados em cada uma das estradas. Além disso, o presidente ressalta a importância de o conselho ser constituído de forma plural, com pessoas de diferentes áreas, passando pela comunidade, por autoridades políticas, empresários, entre outros.

Com relação aos valores cobrados pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Colombo ressalta que o governo deixou claro que seriam provisórios. Ele salienta, no entanto, que mesmo que a redução do valor antes cobrado pelas concessionárias tenha sido baixa, a tarifa permanece elevada, mas que não deve ser interpretada negativamente, já que o valor retorna para a estrada. Ficou alto, poderia ser menor. Mas de qualquer forma foi positivo, pois ficará em caixa e retornará para a rodovia, acredita.

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