Luísa Pontalti no Encontro Mundial de Escoteiros

Jovem, de apenas 17 anos, conviveu por mais de uma semana com povos de todo o mundo no evento Jamboree, na Suécia

Tatiane De Bastiani

Entre os dias 27 de julho e 7 de agosto, aconteceu o Encontro Mundial de Escoteiros – 22º Jamboree em Kristianstad, na Suécia. Luísa Colombo Pontalti, 17 anos, é escoteira desde os sete e esteve representando o Grupo Escoteiro Guaracy- do nosso município, no evento. Ela conta que a experiência de estar em meio a tantas pessoas de diferentes lugares foi incrível.

O evento contou com cerca de 38 mil escoteiros de 146 países, acampados em um mesmo lugar. Realizado de quatro em quatro anos, tem o objetivo de promover integração entre todos os aliados e propagar as missões do Grupo Escoteiro, como um todo. Apenas três ou quatro países não têm escoteiros. Brasileiros, eram ao todo, 816 pessoas. O próximo evento a ser realizado será no Japão.

As pessoas presentes eram divididas em grupos de estações do ano, e após, em demais subgrupos com nomes de cidades. Luísa ficou na cidade de Polcirkeln, onde realizava as tarefas propostas e interagia com os demais presentes.

Os dias preferidos que viveu no Jamboree, foram o da cultura, onde conta que apresentavam aos demais os seus costumes. “Fizemos chimarrão, paçoca, arroz e feijão e até levamos vestido de prenda”, exemplifica Luísa.

“Gostei muito também das cerimônias de abertura e encerramento e dos shows, pois estes eram os momentos que ficávamos todos juntos”, salienta Luísa. A jovem contou que neste parque onde ficaram concentrados, havia uma torre bem alta que possibilitava ver todo o Jamboree e que ela gostava muito de ir até o local para admirar o evento.

Assuntos como preconceito e meio ambiente, foram os escolhidos para serem desenvolvidos. Os povos que Luísa disse ter conseguido interagir mais foram os bélgicos, franceses, italianos e japoneses. “Comecei a participar dos escoteiros por causa de meu pai e minha mãe, mas continuo pela união que temos nos grupos. Foi uma experiência inesquecível, ver tanta gente trabalhando pelo mesmo ideal. Nós não só víamos, como sentíamos as demais culturas, por estarmos tão próximos”, conclui Luísa.

A jovem voltou para casa com muitas lembranças, inclusive com casaco e mochila de outros países.