Nada de novo para as estradas da região. Só o aumento do pedágio

Nenhuma novidade para as rodovias da região. Este foi o resultado da reunião de trabalho promovida pela CICS Serra na segunda-feira, 17, em Farroupilha. Líderes empresariais da região marcaram presença no encontro que contou com a participação do secretário de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Caleb de Oliveira e o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Carlos Eduardo Campos Vieira. Coordenada pelo presidente da entidade serrana, Ademar Petry, a reunião apenas teve como novidade a formação de uma comissão de cinco pessoas que deverá ser interlocutora das demandas regionais com a autarquia. Sua responsabilidade será a de estabelecer um cronograma de obras e reparos nas vias, como colocação de sinalização e roçada de trevos.

Diante da escolha do governo estadual em contemplar rodovias de pouco fluxo no programa Contrato de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema) – Rota do Sol (entre Caxias e Lajeado Grande), RS-122 (entre Ipê e BR-116), RS-324 (entre Nova Araçá e Nova Prata) e RS-470 (entre Nova Prata e Bento Gonçalves), os representantes empresariais da Serra reivindicaram, em tom de desabafo, mais comprometimento do governo em relação às rodovias responsáveis pelo escoamento da produção, como a RS-122, no trecho que liga Farroupilha a São Vendelino, a RS-470, de Carlos Barbosa a Bento Gonçalves, e na RSC-453, entre Farroupilha a Bento Gonçalves. Com relação aos trevos, o representante da CICS Garibaldi, César Ongaratto, ressaltou sobre o perigo do conhecido trevo da Telasul, onde morre, em média, uma pessoa por mês, de acordo com levantamento feito pela imprensa garibaldense. O trevo está deixando de ser uma questão viária para se tornar um problema de saúde pública, destacou Ongaratto.

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