Pela erradicação da Violência Infanto-Juvenil
Farroupilha realiza a III Semana Municipal de Prevenção e Combate à Violência Infanto-Juvenil
Na última terça-feira, dia 9, se iniciou a III Semana Municipal de Prevenção e Combate à Violência Infanto-Juvenil, uma promoção da Secretaria de Assistência Social e Cidadania e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). A semana busca promover uma maior reflexão sobre os meios de prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes no município, envolvendo toda a comunidade em sua programação.
Ao todo, são realizadas no município mais de 20 ações de combate à violência infanto-juvenil, envolvendo cerca de 600 jovens. Nádia Gelmini Crippa, coordenadora do CREAS, explica que os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS I e CRAS II) executam serviços de proteção social básica. Já o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) executa serviços de média complexidade, oferecendo atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos.
Pelo CRAS I e II é oferecido o Serviço de Proteção e atendimento Integral à Família (PAIF) que consiste num trabalho social de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. E pelo CREAS é oferecido o PAEFI que consiste em um serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.
Os programas incluem crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI, deficientes de qualquer natureza ou ligados ao serviço de proteção social aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida – LA e de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC, entre outros. Segundo Nádia, as atividades contribuem para resignificar vivências de isolamento e de violação de direitos, propiciando experiências favoráveis ao desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situação de risco social.
Nádia ainda explica que houve um aumento considerável da demanda pela procura em relação aos programas de atendimento, reflexo de uma boa aceitação social das ações desenvolvidas, além da diminuição do trabalho infantil, o que consequentemente acaba se refletindo na família e na sociedade. Mas de acordo com a coordenadora, ainda há a necessidade de as empresas apoiarem os jovens ampliando as possibilidades de inserção no mercado de trabalho para que se atinja um número maior deles.