Sobe número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Farroupilha
Crescimento tem sido registrado no Centro de Saúde do município e também no Hospital São Carlos. A vacina é a maneira mais eficaz de prevenir a gripe

As temperaturas caíram e há alguns dias os meios de comunicação têm alertado para o aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pelo menos 20 estados pelo país, entre eles, o RS.
O Rio Grande do Sul registrou em maio o maior número de hospitalizações por gripe (influenza) nos últimos anos. Dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) apontam mais de 400 internações nas duas primeiras semanas de maio, evidenciando um cenário de alerta, especialmente para os grupos mais vulneráveis à doença: crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
O fato ressalta para a importância da vacinação. No ano passado, os registros apontam que a cada cinco pessoas que internaram por problemas respiratórios em decorrência da gripe, quatro não eram vacinadas contra a influenza. A baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe é um sinal de preocupação, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde.
Em Farroupilha, as campanhas de vacinação, como Na Rua Contra a Gripe, que já vacinou mais de 1,3 mil pessoas, têm mostrado sua força, embora a situação também seja preocupante. “Estamos monitorando a situação diariamente. Sabemos que a baixa nas temperaturas e ambientes mais fechados aumentam a circulação dos vírus, consequentemente aumenta o número de atendimentos, o que acarreta em um maior tempo de espera para consultas no centro de saúde”, afirma o Secretário Municipal de Saúde, Thiago Brambilla.
- Segundo ele, houve um crescente considerável no número de casos em maio. “Atendemos 1,4mil pacientes a mais do que no mês de abril. A média de atendimentos diários no centro de saúde era de 150 atendimentos, passamos para 280”, contabiliza o secretário.
Dentro do hospital São Carlos, a situação também é um alerta. “Nas últimas semanas, houve aumento expressivo na demanda por atendimentos em nosso hospital, impulsionado principalmente pelo crescimento dos casos de síndromes respiratórias. Atualmente, operamos com uma taxa de ocupação que ultrapassa os 130%, o que exige uma reorganização na forma como os atendimentos são direcionados, o que estamos fazendo”, diz a Superintendente-geral do hospital, Janete Toigo D´Agostini.
O hospital registrou 3.967 atendimentos em abril e 4.887 em maio. Já o Centro de Saúde pulou de 4.052 atendimentos em abril para 5.474 em maio. No município é bom lembrar que viroses e consultas de rotina são atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde ou Centro Especializado em Saúde, que fica à Av. Armando Antonelo, 384, no bairro São Luiz, de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 19h30min. No hospital São Carlos os atendimentos são para casos de maior gravidade e que demandam intervenções emergenciais.