Você e a Bíblia – Capítulo 66: O sacrifício definitivo
A Páscoa é o momento que relembramos o maior sacrifício já ocorrido no mundo. Conforme o Antigo Testamento bíblico, durante
A Páscoa é o momento que relembramos o maior sacrifício já ocorrido no mundo. Conforme o Antigo Testamento bíblico, durante muitos anos as pessoas sacrificavam animais para pagar seus pecados. Resumidamente, se uma pessoa quisesse receber perdão pelos seus pecados, ela colocava sua mão na cabeça de um cordeiro de um ano e sem defeito, e depois sacrificava o animal, oferecendo-o para Deus. E assim, seus pecados passariam para o animal e ela estaria perdoada.
Mas com o passar do tempo, isso se tornou apenas um ritual. As pessoas não se arrependiam. Acabavam pensando que podiam pecar novamente, e depois bastaria sacrificar um cordeirinho para serem perdoadas. Mas Deus sempre tem os melhores planos. Ele estabeleceu diversas alianças com os homens. E quando Deus faz uma aliança ele sempre cumpre a sua parte. Após tudo que descreve o Antigo Testamento bíblico, Deus ficou 400 anos sem se manifestar a nenhum homem.
E após 400 anos, Deus enviou o anjo Gabriel para se manifestar à moça virgem chamada Maria, conforme Lucas 1.30: “Então o anjo continuou: Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.”.
A descrição acima foi o início da aliança definitiva de Deus com os homens, cuja descrição está em Lucas 22.14-20: “Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse: Como tenho desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro jantar que haverá no Reino de Deus. Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse: Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus. Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos, dizendo: Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim. Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho, dizendo: Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês.”.
Nesta aliança definitiva de Deus com os homens, cada pessoa precisa acreditar que Jesus Cristo é Filho de Deus e se arrepender de seus pecados. É assim, entre você e ele, sem interferências. Então, antes de ser consumada, Jesus Cristo inaugurou o Reino de Deus com um criminoso, que foi o primeiro que se arrependeu e creu em Jesus antes da morte, conforme Lucas 23.42-43: “Então disse: Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei! Jesus respondeu: Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.”. E morreram. E é por tudo isso que João Batista disse, conforme João 1.29b: “Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”.