Um ano após enchentes, embaixador da Itália no Brasil retorna ao Rio Grande do Sul

Em maio de 2024, o país ajudou os atingidos pelas chuvas no estado com mais de 25 toneladas de produtos de primeira necessidade

Em extenso roteiro pelo Rio Grande do Sul entre esta segunda e quarta-feira, dias 5 e 7 de maio, o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, retorna ao estado pela primeira vez depois das enchentes que assolaram centenas de municípios em 2024. Na oportunidade, o país europeu ajudou os atingidos pelas chuvas com mais de 25 toneladas de produtos de primeira necessidade, enviando um avião de carga lotado com suprimentos. Cortese acompanhou a chegada. O presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, também esteve em Porto Alegre, no mês de julho, reforçando a solidariedade ao povo gaúcho.

Passado um ano do episódio e com um cenário bem diferente, as agendas do embaixador iniciam nesta segunda-feira, dia 5, quando será recepcionado pelo cônsul-geral da Itália no Rio Grande do Sul, Valerio Caruso, na terceira edição do Incontro Con Bacco, em Bento Gonçalves. Na cidade, reúne-se com o prefeito, Diogo Siqueira, e faz a abertura da Wine South America – Feira Internacional do Vinho, nesta terça-feira, dia 6 de maio, no Fundaparque. No mesmo dia, participa da inauguração da Rota dos Capitéis, em Monte Belo do Sul.
 

Na quarta-feira, 7, Cortese é o convidado do almoço da Federasul, em Porto Alegre. Ao lado do cônsul-geral Caruso, o diplomata palestra para empresários e lideranças da indústria e do comércio. Também na Capital, prestigia a inauguração da nova sede do Comites-RS (Comitês dos Italianos no Exterior). Entre os compromissos durante sua estada, o embaixador irá conhecer a nova diretoria da Câmara de Comércio Italiana do Rio Grande do Sul, presidida por Erasmo Battistella, e o projeto da entidade.

Para saber

  • A vinda ao Estado um ano após a catástrofe climática é emblemática por representar a preocupação do país com a reconstrução do estado, que tem uma população composta por cerca de 40% de descendentes italianos. Para Cortese, a visita é mais uma consolidação das relações com os gaúchos, que tanto cultuam a cultura e as tradições italianas.
  • “O que o povo do RS passou deve ser sempre lembrado e valorizado. Pela força, por desafiar limites em um momento de dor, mas principalmente pela demonstração de coragem em se reerguer. Agora, vamos viver momentos de confraternização e diálogos importantes para a economia e para os negócios mútuos. Uma página que se vira, sem esquecer daquilo que foi enfrentado”, aponta Cortese.