Cesta básica fica mais cara em todas as capitais, aponta Dieese

Porto Alegre obteve a segunda menor variação, com 6,32%

Os itens da cesta básica tiveram elevação de preço, ao longo de 2012, nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. A capital gaúcha ficou na segunda colocação onde os menores aumentos foram verificados (6,32%), ficando atrás apenas de Vitória, cuja elevação da cesta alcançou os 5,63%.

A cesta mais cara continua sendo a de São Paulo (R$ 304,90). Em seguida, vêm as de Porto Alegre (R$ 294,37), de Vitória (R$ 290,89) e de Belo Horizonte (R$ 290,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 204,06), em Salvador (R$ 227,12) e em João Pessoa (R$ 237,85).

Para custear as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário deveria ter sido R$ 2.561,47, em dezembro, quantia 4,12 vezes o valor em vigor (R$ 622). Em novembro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.514,09, ou 4,04 vezes o piso vigente à época da análise do Dieese.

A jornada de trabalho necessária para a aquisição da cesta básica foi estimada em 93 horas e 54 minutos, acima tempo calculado no mês anterior (92 horas e dez minutos), mas abaixo do tempo estimado em igual período de 2011 (97 horas e 22 minutos).

Entre os produtos que mais subiram ao longo de 2012 estão arroz, feijão, óleo de soja, manteiga e café. No caso do arroz, destacam-se as correções feitas em Belém (69,01%), em Natal (46,41%) e em Aracaju (46,22%). Essas altas foram provocadas pela redução da área plantada.

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