Cesta básica: preços aumentam em 15 capitais
Em agosto, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou em 15 capitais das 17 onde o DIEESE – Departamento Intersindical
Em agosto, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou em 15 capitais das 17 onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (10,92%), Curitiba (4,69%) e Rio de Janeiro (4,09%). As quedas de preço foram apuradas em Natal (-1,64%) e Belo Horizonte (-0,66%).
Pelo segundo mês seguido, o maior valor para a cesta básica foi apurado em Porto Alegre (R$ 308,27). Depois aparecem São Paulo (R$ 306,02) e Rio de Janeiro (R$ 302,52). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 212,99), Salvador (R$ 225,23) e João Pessoa (R$ 233,36).
Com base no custo apurado em Porto Alegre e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para a manutenção de um trabalhador e a família dele, suprindo gastos com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em agosto, o salário mínimo pago deveria ser de R$ 2.589,78, ou seja, 4,16 vezes o piso vigente. Com o aumento de preços no mês, este valor é maior do que o estimado em julho, quando ficou em R$ 2.519,97 (4,05 vezes o salário base). Em agosto de 2011, o salário mínimo necessário era de R$ 2.278,77 ou 4,18 vezes o valor mínimo em vigor na época, R$ 545,00.