Município contabiliza 453 empregos gerados no primeiro trimestre
Foram abertos 26 postos de trabalho em março, um número bem menor do que fevereiro de 2017, mas próximo
estatisticamente do mesmo período do ano anterior. Saldo acumulado dos últimos 12 meses ainda é negativo
Farroupilha contabiliza saldo de 453 empregos gerados, entre admissões e demissões, no primeiro trimestre de 2017. É o que aponta as informações da Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho, elaborada pelo Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS) com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). No ano anterior, no mesmo período, o número de postos criados foi de 130.
Em cima dos dados fornecidos é possível fazer algumas constatações. Primeiro, que mesmo com um saldo positivo em 2017, ainda há um bom caminho pela frente para zerar as estatísticas negativas dos últimos doze meses, fruto de um 2016 marcado por demissões e pouca oferta de trabalho. Segundo, que o forte crescimento visto em fevereiro não se repetiu em março e é preciso estar alerta. E, por úlitmo, que os números de abril serão decisivos para se afirmar ou não o ritmo do emprego/desemprego em Farroupilha, uma vez que, em 2016, o mês foi o segundo com a maior, em índices negativos, na diferença entre o número de demissões e contratações.
PANORAMA – No mês de março foram abertos 26 postos de trabalho formais em Farroupilha, um acréscimo de 0,10% sobre o total de vínculos. Nesse período, os setores que mais abriram postos de trabalho foram o de Serviços, com 26 novos vínculos, seguido pelo setor do Comércio, com 25 novos postos. O setor que mais fechou postos de trabalho neste período foi o da Agropecuária, com 25 vínculos a menos, seguido pela Construção Civil, com 21 vagas encerradas. O saldo acumulado no ano é de 453 postos de trabalho abertos. Nos últimos 12 meses foram fechados 506 postos de trabalho no município, um decréscimo de 1,96%. Nesse mesmo período, os únicos setores que abriram postos de trabalho foram o de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 54 novas vagas, seguido pela Agropecuária, com 8 novos vínculos. O setor de Serviços foi o que mais fechou postos de trabalho, com 203 desligamentos, seguido pelo Comércio, com 163 vínculos encerrados. O setor que obteve maior crescimento relativo no período foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública, de 40,30%.
NO ESTADO – Já no Rio Grande do Sul, em março, foram abertos 5.236 postos de trabalho, um acréscimo de 0,21% sobre o total de empregos formais. Nesse período, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação, com 5.214 vínculos criados, seguido pelo Comércio, com 1.454 novas vagas. O setor que mais fechou postos de trabalho foi a Agropecuária, com 893 vagas encerradas, seguido pela Construção Civil, com 522 vínculos a menos. O saldo acumulado no ano é de 24.643 postos abertos. Nos últimos 12 meses foram fechados 48.594 postos de trabalho no Estado, um decréscimo de 1,86%. O único setor que abriu postos de trabalho foi a Agropecuária, com 1.536 vínculos criados. Nesse mesmo período o setor da Indústria de Transformação fechou 21.924 postos de trabalho, seguido pelos Serviços, com 12.179 vagas encerradas. O único setor que obteve crescimento relativo no período foi a Agropecuária, com 1,65%.
BRASIL NOVAMENTE EM QUEDA – No mês de março foram fechados 63.624 postos de trabalho no Brasil, um decréscimo de 0,17% sobre o total de empregos formais. Nesse mesmo período o único setor que abriu postos foi o da Administração Pública, com 4.574 vínculos. O setor que mais fechou postos de trabalho foi o Comércio, com 33.909 vínculos encerrados, seguido pelo setor de Serviços, com 17.082 desligamentos. O saldo acumulado no ano é de 64.378 desligamentos. Nos últimos 12 meses, foram fechados 1.090.429 empregos no país, um decréscimo de 2,77%. Nesse período, o único setor que abriu postos de trabalho foi o da Agropecuária, com 2.756 vagas criadas. O setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Construção Civil, com 342.134 vínculos encerrados, seguido pelo setor de Serviços, com 330.499 vagas a menos. O único setor obteve crescimento relativo no período foi o da Agropecuária, com um acréscimo de 0,18%.