Supermercados gaúchos esperam crescimento de 9% nas vendas de papelaria

Fevereiro deve concentrar 70% da compra de material escolar pelos consumidores

O período de volta às aulas intensifica o movimento em papelarias, lojas de bazar, livrarias e supermercados. De acordo com previsão do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, a expectativa de aumento das vendas é de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme o dirigente, os supermercados lideram a preferência dos consumidores há seis anos consecutivos no Estado, nesta data, por fatores como a proximidade de casa e do trabalho, a variedade de meios de pagamento e a conveniência de realizar as compras de material escolar junto com outros itens para a casa.

De acordo com o presidente da Agas, o calendário deste ano, que prevê um retorno às aulas mais cedo do que em 2012, resultou na antecipação da exposição e das promoções de produtos de papelaria pelos supermercadistas. No entanto, cerca de 70% da venda será realizada em fevereiro, sobretudo nas duas semanas que sucedem o carnaval, projeta Longo. O supermercadista lembra que a proximidade das escolas e universidades também desperta os minimercados para o evento volta às aulas. Além disso, o cenário é positivo pela excelência da indústria gaúcha no setor de papelaria, destaca.

Segundo pesquisa apurada pela Agas, 63,5% dos produtos de papelaria e material escolar comprados no período serão adquiridos para os filhos, enquanto 30% dos itens típicos de volta às aulas serão comprados para uso próprio. Por isso, os supermercados gaúchos apostam em dois produtos como destaques para o evento em 2013: as linhas de lápis e canetas para colorir, com foco no desenvolvimento das crianças que estão iniciando sua escolaridade; e as coleções de cadernos juvenis, para crianças de 1ª a 5ª série, com personagens licenciados e estampas de filmes, desenhos e heróis, como as linhas Carrossel e Monster High. Pelo menos 75% dos cadernos vendidos em nossas gôndolas serão de personagens infantis licenciados ou ídolos dos jovens. Cada vez mais as crianças e adolescentes exercem poder de decisão na escolha da compra, explica Longo.

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