Manifesto na Oscar Bertholdo evidencia estrutura precária

Foi em clima de revolta que, por volta das 13h da última segunda-feira (09), um grupo de pais de estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Bertholdo promoveu uma manifestação com cartazes, gritos e apitos em frente à instituição para chamar a atenção de autoridades quanto à situação do prédio, que recebe  diariamente mais de 400 alunos. Eles alegam que desde o início do ano há rachaduras nas paredes e no chão das salas, que se agravaram com a chuva intensa que assolou o município na penúltima quinta- -feira (05). Além disso, o piso inferior da escola, onde estão localizadas partes importantes como a cozinha e a biblioteca, foi  completamente alagado pela chuva, o que ocasionou também um desnível no piso. O espaço foi interditado pela prefeitura. Durante a tarde de segunda-feira, funcionárias da escola trabalhavam na limpeza do andar. Diante da  situação, com o intuito de proteger seus filhos, os pais, juntamente à equipe diretiva, optaram por transferir todas as turmas para o Salão Comunitário do bairro Imigrante, uma vez que pela legislação não é possível encerrar antecipadamente as aulas – motivo que também gerou revolta nos pais e foi uma das reivindicações no manifesto.

Diante disso, em meio a um forte calor, os mais de 250 alunos do turno da tarde realizavam atividades juntos,  entados em longas mesas. Enquanto a equipe de reportagem do JF estava no local, uma aluna passava mal devido ao calor que fazia no ambiente, que não possuía ventilação. As aulas encerraram nesta sexta-feira (13) com a esperança dos pais de que as reformas ocorram logo e que tudo seja normalizado para o retorno das aulas em 2014, conforme divulgado pela prefeitura. Nós temos uma cultura de trabalhar não com a prevenção, mas com a catástrofe, lamenta a professora Anelise Gajardo.

A matéria completa você confere na edição impressa desta sexta-feira.