Nasce uma equipe de ciclismo
Equipe AFC/Di Roma une esporte, lazer e prática saudável de atividade física

Como noticiado na edição 1771 de O Farroupilha, a equipe AFC/Di Roma (Associação Farroupilhense de Ciclismo) estreou em um evento oficial no dia 4 deste mês, em Sapiranga, na 1ª etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo de Meio Fundo, conquistando excelentes resultados. A próxima competição que a equipe AFC/Di Roma irá disputar é a Volta das Hortências, válida como 1ª etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo de Resistência. Neste evento, a equipe irá estrear novo uniforme.
Mas o que poucas pessoas sabem é que, por trás do recente surgimento da equipe AFC/Di Roma, está à realização de um sonho dos amigos Alexandre Broilo e Rangel Perotoni, Presidente e Co-Patrocinador da AFC respectivamente. “O grupo de ciclistas existe há mais de dez anos, sendo que o histórico de competições possui mais de 30 anos. Meu irmão compete há 30 anos e eu há 23. O ciclismo sempre foi expressivo em nossa cidade, mas nunca tivemos uma equipe formalizada. Nossos atletas sempre corriam por equipes de outras cidades”, explica Alexandre.
De acordo com ele, a primeira equipe farroupilhense foi a Lupi Bike, mas esta era destinada às provas de Mountain Bike. Após onze anos morando na Espanha, Alexandre regressou ao Brasil e decidiu investir na montagem da primeira equipe farroupilhense de ciclismo. E assim nasceu a AFC/Di Roma, que recebeu este nome por ter sido feita em parceria com seu grande amigo, Rangel Perotoni, proprietário da Pizzaria Di Roma. Alexandre conta que o surgimento da equipe pode abrir diversas portas para os atletas do ciclismo, uma vez que os gastos elevados dificultam a permanência e o desempenho de alto nível dos mesmos nos grandes eventos do esporte.
“Lembro que em 1992 eu e um atleta de Caxias fomos pré-selecionados para disputar as Olimpíadas de Barcelona na prova de ciclismo. Eu estava com 17 anos de idade na época. Mas a Federação Gaúcha barrou nossa participação, alegando que os custos para viabilizar nossa ida eram muito elevados. Isso gerou uma frustração muito grande porque olimpíadas é o ponto máximo que um atleta pode atingir em sua carreira. Isso sem contar que o esporte educa, afasta dos problemas sociais e valoriza o ser humano. Se o ciclismo não fosse importante, então outros países não investiriam nele. Mas é um esporte que possui custos elevados. Em Sapiranga por exemplo, gastamos 500 reais entre inscrição e combustível”, destaca Alexandre.
Segundo o presidente, a equipe conta atualmente com doze atletas e está focada no segmento de competições, mas a intenção é organizar pelo menos um passeio ciclístico por ano, além de uma prova com dois dias de duração.