Pronto para estrear
Fernando Agostini, técnico do Brasil de Farroupilha, fala das expectativas e da preparação do time ás vésperas da estreia na Divisão de Acesso 2018
Após pouco mais de um mês de pré-temporada e diversos jogos-treinos e amistosos, o Brasil de Farroupilha está pronto para a Divisão de Acesso 2018. O time Rubro-Verde estreia em casa, na próxima terça-feira, dia 06 de março, diante do União Frederiquense, as 20h. Em entrevista ao jornal O Farroupilha, o técnico Fernando Agostini fala das expectativas, dificuldades e o que o torcedor pode esperar do time na busca pelo objetivo de voltar à elite do futebol gaúcho.
O que o torcedor pode esperar do Brasil de Farroupilha na Divisão de Acesso 2018?
Um time bastante competitivo. Temos um grupo jovem, porém experiente. E alguns jogadores são naturais da cidade, o que pode aumentar a identificação dos torcedores com o time. Fizemos alguns amistosos e jogos-treinos durante esta pré-temporada e obtivemos resultados expressivos. Posso destacar o amistoso em Venâncio Aires contra o Guarani, que é um dos times que vai disputar a Divisão de Acesso. Jogamos bem e conseguimos arrancar um empate em 0 a 0. Eles fizeram amistosos contra outras equipes que irão disputar a competição, como Glória e Passo Fundo, e saíram derrotados.
Quais são as principais dificuldades que o time vai enfrentar?
Vai ser uma competição de alto nível. Caímos numa chave bem complicada, com equipes como Glória e Esportivo, além de Ypiranga e Passo Fundo, que recentemente estavam na série A do Gauchão. Então será uma Divisão de Acesso bastante equilibrada. E nós temos uma das menores folhas salariais do campeonato, por isso a união do grupo será fundamental. E os jogos em casa serão decisivos. Nas Castanheiras, temos a obrigação de fazer valer a nossa força para somar três pontos sempre.
E quais são os pontos fortes do time do Brasil, aquelas características que podem fazer a diferença em momentos decisivos?
Sem dúvida o sistema defensivo é o nosso ponto mais forte. *Tirando o jogo treino de ontem (*na noite da última terça-feira o Brasil enfrentou o Olaria de Caxias do Sul nas Castanheiras e saiu derrotado por 3 a 2) nos amistosos e demais jogos-treinos que fizemos não tomamos nenhum gol. O jogo-treino contra o Olaria serviu principalmente para observar jogadores que ainda não havíamos testado. Mas reitero que o nosso sistema defensivo é sólido.
Na apresentação do grupo e da comissão técnica você disse que já tinha um esquema tático na cabeça, mas que não existiam conceitos ultrapassados no futebol, que todas as ideias podem ser aproveitadas. Taticamente, como vai jogar o Brasil, ou, como gosta de jogar o técnico Fernando Agostini?
Vamos jogar no 4-2-3-1. Gosto deste esquema e o utilizei na maioria dos jogos-treinos e amistosos que fizemos. Claro que existem variações conforme as dificuldades e o andamento das partidas. Mas é neste esquema que vamos jogar já na nossa estreia em casa, na próxima terça-feira, diante do União Frederiquense.
E quais são os sentimentos as vésperas da estreia? Nervosismo? Ansiedade?
Sempre dá um friozinho na barriga, mas eu já treinei outras equipes. Esse ano havia aceitado o convite para ser o auxiliar técnico do Irani (Teixeira), mas infelizmente ele veio a falecer. Então temos que jogar bem por nós, pelo nosso torcedor e por ele também. Temos um páreo duro já na estreia, pois o União Frederiquense manteve o técnico e a base do elenco do ano passado.
Fernando, muito obrigado por esta entrevista. O espaço é seu para as considerações finais. Se quiser convidar o torcedor Rubro-Verde a apoiar o Brasil na Divisão de Acesso 2018, fique à vontade.
Com certeza, peço que o torcedor Rubro-Verde e a cidade de Farroupilha deem o seu apoio ao Brasil em 2018. Teremos muitas dificuldades, mas vamos dar o nosso melhor para jogar em alto nível. Precisamos fazer um grande jogo e buscar a vitória já na nossa estreia em casa, contra o União Frederiquense, pois na segunda rodada temos um clássico diante do Esportivo, em Bento Gonçalves.