Não há casos de contaminação de coronavírus através de jornais e revistas

  A International News Media Association (INMA) divulgou um comunicado afirmando que, conforme médicos e cientistas, até o momento, não

 

A International News Media Association (INMA) divulgou um comunicado afirmando que, conforme médicos e cientistas, até o momento, não existem casos registrados em que a transmissão do novo coronavírus, a Covid-19, tenha ocorrido por meio de contatos com jornal ou revistas impressos, cartas ou embalagens impressas. Testes provaram que o vírus não era viável após 24h em papelão, por exemplo. Portanto, no papel de jornal, que é muito mais poroso que o papelão, a viabilidade do vírus é, presumivelmente, ainda menor.

 

Um estudo realizado entre o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIH, sigla em inglês) e universidades californianas e de Princeton, publicado no New England Journal of Medicine, apontou que este novo coronavírus dura mais tempo em superfícies lisas e não porosas.

 

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a probabilidade de uma pessoa infectada contaminar mercadorias comerciais é baixa e o risco de pegar o vírus que causa a Covid-19 em um pacote que foi transportado e exposto a diferentes condições e clima temperado também é baixo. Contudo, o Centro para Controle de Doenças (CDC) norte-americano lembra que “pode ser possível para uma pessoa ser contaminada por tocar uma superfície que tenha o vírus, mas este não é considerado o principal meio de transmissão do vírus”.

 

Para o INMA, todos resultados científicos refletem que superfícies de papel porosas estão, portanto, protegidas contra o coronavírus. Porém, diferentes periódicos de todo o mundo têm tomado medidas de higienização para proteção de funcionários que atuam nas impressões e distribuições de suas versões impressas, como também para seus leitores.

 

Fonte: Coletiva.net