No Museu do Louvre, Paris

A artista plástica Rosamaria Feltrin expõe duas obras no Salão de Arte Contemporânea, no Louvre, um dos mais famosos museus do mundo

Cada um tem uma forma própria de manifestar sua essência. As cores são o caminho da artista plástica Rosamaria Feltrin, que ganhou fama internacional pela arte contemporânea com a qual se expressa. Todo trabalho artístico tem uma mensagem, diz ela, e a mensagem da brasileira chegou ao Salão de Arte Contemporânea de Paris, no mais famoso dos museus, o Louvre.

Este é um momento muito importante da minha vida. Agradeço muito por isso, afirma, entregando o sentimento que resulta da conquista.

Rosamaria tonou-se artista plástica há alguns anos e nos últimos três tem se dedicado à arte contemporânea. Simultaneamente à exposição na França, a artista participa com sua biografia no Catálogo de Arte Internacional, o International Art Guide.

Suas obras estão espalhadas pelo Brasil e aqui em nossa região também fazem parte de diversos projetos de arquitetura, classe profissional com a qual a artista estabeleceu uma significativa parceria.

De Farroupilha, onde está seu ateliê, para o mundo. Não há fronteiras para as cores de Rosamaria. Agora estão na França, mas já ganharam importantes localidades, como a Itália – onde há obra na cidade-irmã de Farroupilha, Latina – Argentina, Chile, Espanha, Portugal, entre outros.

Na serra gaúcha, Rosamaria está entre os artistas da Galeria Arte Quadros, em Caxias do Sul, sob a curadoria de Maria Inês Salvador. Trabalhamos com as obras de Rosamaria Feltrin há muitos anos. Trata-se de uma linha contemporânea, tendência que nossos arquitetos buscam cada vez mais. Cores agradáveis, com leveza, sendo de fácil entendimento e combinação com qualquer espaço. É uma arte merecedora de uma linha de moldura bem limpa e em alguns casos, também cabe uma certa sofisticação, acrescenta Maria Inês.

Sob a curadoria de Heloiza Azevedo, as duas obras selecionadas para a exposição no Louvre, no espaço que apresenta novos talentos, fazem parte da série intitulada Vermelhos.

Vermelho para mim é o calor, é o entardecer, é aquela energia do sol que vai se pondo e o rasgo de luz com muitas cores, que representam a vida, o céu, a água, o mundo, o universo, traduz a artista sobre o que os visitantes do Louvre estão apreciando no Salão de Arte Contemporânea, que começa hoje, dia 19 de outubro.

Não estou no Louvre sozinha. Estou com todos que me apoiaram, minha família, meus amigos e especialmente o professor de arte Gilberto Taschin, que auxiliou no aperfeiçoamento da minha arte neste trajeto todo, ressalta Rosamaria, demonstrando gratidão pelas pessoas que estão em seu caminho.

Caminho repleto de inspiração, tirada principalmente da natureza, com toda sua riqueza de cores. Como olhar um entardecer e não entender a mensagem divina que está ali? Ou olhar um animal e não se sensibilizar? A força da minha arte vem da natureza, que pulsa e que precisa de atenção. A arte tem movimento, resume Rosamaria.

A artista, que está em constante estudo, revela que neste importante momento em que expõe seu trabalho em Paris também experimenta uma fase de mudanças criativas em sua vida artística.
O que está por vir, as cores se encarregarão de desvendar.  

REPORTAGEM:
CLAUDIA IEMBO
claudia@ofarroupilha.com.br