Colhendo os frutos do bom atendimento

“Poder transportar as pessoas até o destino delas, especialmente saber que elas gostam de mim e me ligam solicitando uma

“Poder transportar as pessoas até o destino delas, especialmente saber que elas gostam de mim e me ligam solicitando uma corrida. Estes são os motivos que fazem o taxista Ivo Suzin, de 54 anos, sentir orgulho da sua profissão. Divorciado, pai de três filhas, Ivo é natural de Lagoa Vermelha, reside em Farroupilha há 35 anos e há 33 exerce a profissão de taxista.

Eu era auxiliar de produção na Grendene. Após me acidentar no trabalho, saí da empresa e comecei a trabalhar como taxista somente nos finais de semana. Tomei gosto pela profissão e continuo nela até hoje, explica Ivo.

Ele conta que sua rotina diária de segunda à sexta-feira começa às 7h e termina às 19h. Nos sábados ele trabalha somente até o meio-dia. Estou há 33 anos nesta profissão, então posso dizer que estou colhendo o que plantei, porque a demanda pelo transporte de pessoas sempre é muito grande mas somente com o meu celular consigo dar conta do serviço.

Sobre o que menos gosta em sua profissão, Ivo vai direto ao ponto. O risco de ser assaltado. Nunca se sabe se a pessoa que estou transportando está bem intencionada. Quando questionado sobre algum fato que mais marcou positivamente sua carreira, Ivo revela que não existe nenhum em questão. Mesmo assim responde orgulhoso: Posso citar o reconhecimento por parte dos clientes. Sou um cara honesto e as pessoas gostam de mim, elogiam o meu trabalho. Acho que estou sempre deixando um exemplo bonito para as minhas filhas.

Em relação a algum fato negativo, ele revela: O que mais me marcou negativamente foi uma ocasião em que tive que transportar uma pessoa que se acidentou trabalhando e que posteriormente veio a falecer. É algo que prefiro esquecer por causa da angústia que passei e pelo fato de ter sido muito triste.