Sirenes tocam outra vez e Ceran faz novo alerta para moradores das margens do Rio das Antas
Moradores devem deixar imediatamente as suas residências em razão do risco de rompimento das estruturas diante do elevado volume d’água
Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) reforçou, na manhã desta quinta-feira, 2 de maio, o pedido para que moradores das proximidades das margens do Rio das Antas deixem as suas residências imediatamente devido ao alto nível das águas e o risco de as estruturas da empresa colapsarem. Conforme comunicado na manhã de hoje, houve novos deslizamentos de terras e bloqueios nas estradas que impediram o acesso às usinas de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho, deixando estas unidades isoladas e dependentes de operação local.
Em razão destas condições e do grande volume das águas no Rio das Antas, a Ceran acionou o Plano de Ação de Emergência, coordenado com escritórios da Defesa Civil nos municípios que podem ser atingidos, buscando a retirada da população potencialmente afetada, na área abaixo das usinas. A situação mais crítica é da Usina de 14 de Julho, em Cotiporã (altura da Linha Alcântara pelo lado de Bento Gonçalves) onde foram acionadas as sirenes de evacuação devido à dificuldade de monitoramento remoto, pela interrupção da comunicação, por causa das chuvas. O acesso barragem está inviabilizado.