Pedrozo é quem tem mais dinheiro na campanha para Prefeitura de Farroupilha
Recursos foram doados pelas siglas do PSB e do União, dos candidatos a prefeito e vice. Valor – quase R$ 180 mil – é superior ao limite de gastos fixados pela Justiça Eleitoral
Silvestre Santos
silvestre@ofarroupilha.com.br
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A chapa composta por Pedro Pedrozo (PSB) e Glória Menegotto (União) para concorrer à Prefeitura de Farroupilha na eleição de 6 de outubro próximo é a que tem mais recursos para investir em diversas formas de convencimento do eleitorado. A coligação, composta por oito siglas partidárias, recebeu até a segunda-feira desta semana, dia 9 de setembro, um montante de R$ 179,720,00, embora o limite de gastos em toda a campanha não possa ultrapassar os R$ 159.850,76.
Os valores foram repassados pela direção estadual do partido de Pedrozo, o PSB, no total de R$ 91.700,00, e pela direção nacional do União Brasil, sigla à qual está filiada a candidata a vice-prefeita na sua chapa, Glória Menegotto. O União liberou R$ 88.020,00.
Do limite de gastos que pode ter na até o dia da eleição, a coordenação de campanha de Pedrozo e Glória tinha declarado à Justiça Eleitoral, até esta quinta, dia 12, despesas de R$ 72.577,90, sendo R$ 64.097,90 de despesas contratadas, das quais R$ 47.680,10 já estariam pagas. Nem Pedrozo, que tem patrimônio de quase R$ 380 mil, nem Glória Menegotto, com bens da ordem de quase R$ 2,2 milhões, teriam investido recursos próprios na campanha.
Menos dinheiro
Entre os três candidatos a prefeito de Farroupilha, o que tem menos recursos arrecadados é a chapa composta pelo atual vice-prefeito que concorre ao cargo de prefeito, Jonas Tomazini, e seu vice, Tiago Brunet. Jonas, que informou à Justiça Eleitoral bens da ordem de R$ 140 mil, declarou receita de R$ 1 mil para custeio da sua campanha para a prefeitura, até o começo da semana, dinheiro próprio. Mesmo em plena campanha, a composição majoritária não tinha despesas declaradas.
O candidato à vice-prefeito na chapa de Tomazini, o médico e atual vereador Tiago Brunet, que tem patrimônio pessoal superior a R$ 2,6 milhões, não teria investido recursos próprios na campanha, segundo dados informados no site do Tribunal Superior eleitoral. A doação de R$ 1 mil feita até então para a custeio da campanha situacionista consta como sendo dinheiro do próprio candidato Jonas Tomazini.
Campanha modesta
Outra candidatura com pouco dinheiro em caixa, até esta quinta, dia 12, é a de Dário Micael e Emília Frare, do PRD e Novo, respectivamente. A arrecadação declarada pela coordenação da campanha majoritária era de R$ 7 mil, dos quais R$ 5 mil seriam repasses de pessoas físicas, e R$ 2 mil oriundo da conta do próprio Dário, que tem bens pessoais informados de quase R$ 400 mil.
Do montante arrecadado, R$ 5 mil estão comprometidos e relacionados como despesas contratadas com publicidade e material impresso. No site divulgacandcontas.tse.jus.br, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não consta doação de recursos por parte da candidata à vice de Dário, Emília Frare, que declarou patrimônio pessoal de aproximadamente R$ 81 mil.