Dicas para pegar um bronzeado

O verão chegou e o desejo de um bronzeado bonito e duradouro faz as praias e piscinas ficarem lotadas. Mas lembre-se que devemos ter muita responsabilidade para não acabar com a nossa pele queimada, manchada e com sinais de envelhecimento precoce.

Com o passar dos anos, os trabalhos passaram a ser realizados dentro de escritórios e fábricas, e a pele bronzeada era possível apenas para aqueles que podiam ter momentos de lazer. Na moda, bastou Coco Chanel aparecer com um um pequeno bronzeado, mesmo que adquirido acidentalmente em férias na Riviera Francesa nos anos 1920, para que as pessoas de pele branca passassem a desejar uma pele bronzeada.

E durante anos foi assim: com os trabalhos realizados de escritórios, uma pessoa bronzeada significava que ela tinha riqueza necessária para ter momentos de lazer, até que em 1985, a Academia Americana de Dermatologia começou a alertar sobre os riscos da superexposição ao sol pelo grande número de casos de câncer de pele. A pele não-bronzeada voltou a ter seu espaço na sociedade como um modelo a ser seguido de pessoas saudáveis que cuidam da pele e preocupam-se em prevenir doenças, em uma conduta saudável e correta, enquanto peles extremamente bronzeadas passaram de uma imagem desejada a um reflexo de desleixo e falta de cuidado com a saúde.

Em 2002, um novo capítulo na discussão surgiu, trazendo o crescente número de mortes causadas pela insuficiente exposição ao sol, como casos de deficiência de vitamina D e osteosporose. Além disso, a luz solar foi apontada como uma aliada no tratamento de doenças como psoriase e vitiligo.

Assim, temos agora um conceito de bronzeado saudável, aquele praticado sem exageros ou superexposições. Horários adequados de exposição solar, o uso de protetor solar diariamente e adequado para cada tipo de pele, novos cosméticos aliados a nanotecnologia fazem parte dessa nova exposição ao sol. Com responsabilidade, é possível aliar a exposição solar adequada a um bronzeado e aparência saudáveis.