Hospital São Carlos a um passo de se tornar referência regional em Alta Complexidade

O convênio assinado entre o governo do estado e mais de 49 municípios que compõe a 5º e 6º coordenadoria de saúde pode trazer mais de 420 mil/mês em recursos para a casa de saúde

Há cerca de um mês atrás, a pedido da Deputada Estadual Fran Somensi, a secretária de saúde Arita Bergmann esteve visitando o hospital São Carlos de Farroupilha. O objetivo da deputada foi mostrar à secretária, a estrutura do hospital e a capacidade da instituição em atender os procedimentos de alta complexidade em traumatologia e ortopedia. Em pouco mais de 30 dias, após passar por reunião da CIB, o convênio foi assinado na manhã desta quinta-feira (30/05) em Bento Goncalves entre o governo estadual e representantes da Amesne (Associação dos Municipios da Encosta Superior do Nordeste e da FAMURS (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul.

O processo de habilitação segue agora para Brasília e, caso seja confirmado, o hospital passa a receber mais de R$ 420 mil/mês em recursos, parte vindo do governo federal; parte do estado e parte dos municípios, pela contratação dos serviços cirúrgicos junto a entidade. “Isso significa um grande avanço para diminuir as filas de espera para as cirurgias eletivas e serviços de próteses em toda a região. Hoje são mais de 3 mil pessoas em fila de espera… Agora, nós vamos acompanhar de perto o processo final em Brasília e cobrar para que seja ágil, assim como ocorreu aqui no estado”, afirma Somensi.

Hoje, municípios como Bento Goncalves e outros da região, não conseguem realizar nenhum procedimento cirúrgico de alta complexidade em traumatologia e ortopedia. Os pacientes desses municípios precisam ser encaminhados a Caxias do Sul ou Porto Alegre. A habilitação do Hospital São Carlos, em Farroupilha, poderá estreitar esse caminho e agilizar os procedimentos.

De acordo com a secretária, o governo do estado têm demonstrado eficácia e prioridade com as questões da saúde, e reforçou o empenho da nova gestão estadual em relação a pasta. “Nós pegamos o estado com quase 5 bilhões em passivos na área da saúde, e hoje, em pouco mais de cinco meses estamos colocando todas as contas em dia, através de financiamentos junto ao FUNAFIR e Banrisul; e pela da readequação dos recursos. Os valores que estavam parados estamos realocando para áreas mais produtivas”, explica Bergmann.