Corporações fazem balanço da Segurança Pública em 2011
Aspectos positivos e negativos nos diversos tipos de ocorrências foram apontados pelos respectivos comandantes

Nesta semana, reportagem de O Farroupilha conversou com Marcelo Stassack, Ivan Martins da Rosa, e Roberta Bertoldo da Silva, Comandante da Polícia Rodoviária de Farroupilha, Comandante do Corpo de Bombeiros de Farroupilha, e Delegada da Polícia Civil de Farroupilha, respectivamente.
Os três contabilizaram o número de ocorrências atendidas ao longo de 2011, além de fazer um balanço comparativo a 2010, comentando os prós e os contras da segurança pública no ano que passou. Entre as principais ocorrências em 2011, a Polícia Rodoviária Estadual autuou 633 motoristas pelo não uso do cinto de segurança, 457 autuações a menos que em 2010. Já as autuações por ultrapassagens em local proibido ocorreram 211 vezes, mesmo número do ano anterior.
Dirigir 20 ou 50% acima da velocidade permitida ocorreu 186 vezes, 85 a mais que em 2010. “2011 foi um ano positivo porque houve uma maior conscientização por parte dos motoristas em relação ao ano anterior. Ficamos felizes que conseguimos atingir essa meta, levando em consideração que nosso efetivo hoje é menor em relação a 2010”, disse Stassack.
Já O Corpo de Bombeiros atendeu 316 acidentes de trânsito com lesões, sendo que seis deles resultaram em morte. Também houve 96 ocorrências de incêndios, entre vegetações, residências, edifícios e indústrias, além de duas ocorrências de queimaduras, doze de paradas cardíacas e 21 gestantes. “Os números melhoraram em relação a 2010 porque atendemos menos ocorrências de emergência. Quem faz isso agora é o SAMU, nossas ambulâncias não foram feitas pra isso. Em contrapartida houve um aumento no número de incêndios em matagais. Precisamos trabalhar mais a parte da conscientização, porque a maioria desses incêndios são praticados por maldade ou ignorância”, explica Ivan.
Já a Delegada Roberta destaca que a quantidade de ocorrências graves infelizmente não mudou em relação a 2010. “Nossa região atrai muito dinheiro e as pessoas não tomam cuidado para nada. Continuam guardando bens e objetos de valor dentro de casa, e isso continua atraindo assaltos”. Em contrapartida, a Delegada comemora o aumento de punições por parte do poder judiciário. “Diversos roubos de grande porte tiveram uma avaliação bem severa por parte do poder judiciário no quesito aplicação de penas. Indivíduos que nós prendemos continuam presos”.