Empresários aprofundam estudos para investimentos em grafeno

Comitiva foi recebida na Universidade Presbiteriana Makenzie. Ideia é que a Serra Gaúcha seja protagonista no desenvolvimento e utilização do material

Um grupo de empresários, professores universitários e entidades da região, acompanhados por representantes da prefeitura de Farroupilha, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, estiveram em São Paulo nesta quinta-feira, dia 23, conhecer, na capital paulista, o laboratório MackGraphe, da Universidade Presbiteriana Makenzie, que estuda o material grafeno.
A intenção da viagem foi de ver, na prática, os trabalhos desenvolvidos por aquela instituição sobre o grafeno e as possibilidades de aplicar a tecnologia aos produtos das indústrias locais. Na Universidade, a comitiva visitou o prédio do MackGraphe, que estuda o grafeno nos eixos de fotônica, energia e materiais.
A oportunidade também servirá como ponte entre as empresas e a universidade Mackenzie e para a instituição conhecer um pouco sobre a economia da região.
O assunto grafeno, entretanto, ainda é novidade e muitas pessoas não têm conhecimento sobre o que é e o que o material pode fazer. Apesar de ter sido descoberto e estudado há 70 anos, o grafeno ficou mais conhecido a partir de 2004, quando dois pesquisadores russos Konstantin Novoselov (russo-britânico) e Andre Geim (russo-holandês), na universidade de Manchester, na Inglaterra, começaram a testar material transmissor.
Na região, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul de Farroupilha e a Universidade de Caxias do Sul já realizam alguns estudos sobre o grafeno. Além de representantes das instituições de ensino, a missão também contará com a presença da Defar Engenharia, Afea, Greentec, ITM, CICS Farroupilha, Planeta Água, Tecnova, Tramontina, IFRS, Sebrae RS, Simplas e Marcopolo.