Continuam as transformações do intervalo de 35 anos

Seguimos com as opiniões que amadureceram ao longo do tempo como forma de homenagearmos a todas as leitoras do Jornal O Farroupilha neste mês especial

Muitos acontecimentos fazem morada nas décadas vividas.
Seguimos com as opiniões que amadureceram ao longo do tempo como forma de homenagearmos a todas as leitoras do Jornal O Farroupilha neste mês especial

Nailde Valandro

Hoje, o jeito mais fácil de encontrar Nailde Valandro é ir à feira do agricultor, aos sábados de manhã, para comer um pastel, que ela e o marido Jandir fritam na hora para os clientes.
Acostumada a lidar com a terra, conhece bem os desafios enfrentados pela mulher agricultora e fala sobre eles, como falou em 1988.

O que deve estar em primeiro lugar na vida de qualquer pessoa?
Continuo acreditando que tendo saúde é possível buscar alternativas para tudo. No caso da agricultura, com saúde é possível prosperar a propriedade, a produção e tudo o mais e enfrentar os desafios que fazem parte da vida.

A mulher já está em igualdade com o homem?
Na área rural, a mulher progrediu bastante através do seu trabalho, embora ainda exista muita discriminação e desigualdade. O passar do tempo possibilitou à mulher buscar alternativas para superar as diferenças.

Ela está sendo vista como profissional?
No campo, ela tem se destacado como profissional segundo suas atuações, principalmente porque luta por aquilo que quer.

Na sua opinião como seria o mundo se fosse governado pelas mulheres?
Nada contra os homens, mas penso que se uma mulher administra uma família, ela consegue administrar qualquer coisa, especialmente aquela que não se intimida, que luta pelos seus objetivos. Isso já diz tudo.

Cite uma frase.
Para manter a estrutura familiar, produzir para tirar seu ganho, manter o que foi construído – ainda mais hoje, que temos um custo de vida alto – é preciso ser forte e firme perante os desafios.