A água que bebemos

A água definitivamente é insubstituível para vida. Fundamental para várias atividades humanas, como a pesca, o abastecimento doméstico e a

A água definitivamente é insubstituível para vida. Fundamental para várias atividades humanas, como a pesca, o abastecimento doméstico e a irrigação. Para tanto, é importante que ela esteja dentro dos padrões mínimos de qualidade. Infelizmente hoje praticamente toda a água disponível nos córregos e lagos de Farroupilha encontra-se comprometida. Desde as águas apressadas que formam o belo cenário do Salto Ventoso, até o líquido escurecido e fétido da barragem da Julieta, nem uma gota serve para o consumo humano.
Se no Salto Ventoso o problema é pouco sentido, por ser uma área turística apenas de contemplação, o mesmo não acontece da barragem da Julieta, local responsável por 30% do abastecimento dos lares farroupilhenses.
Esgoto, peixes em decomposição e todo tipo lixo formam a melancólica paisagem do lago e são a principal causa do aumento da quantidade de cloro que a água vem recebendo durante o seu tratamento na estação da CORSAN, localizada no bairro Pio X.
O aumento do produto para limpar a água incomoda a população que reclama do gosto e do cheiro forte do químico principalmente no momento em que a água é aquecida.
Podemos garantir que a água está 100% dentro dos padrões de potabilidade. Admitimos que existe esta alteração pelo cloro combinado, e isto causa incomodo com ardência nos olhos no momento do banho. Acredito que em sete ou oito dias o problema esteja resolvido. A partir da próxima semana vamos começar utilizar o carvão também no tratamento, o que, a princípio, resolverá o problema, explica Álvaro Moises Jacobsen, gerente da CORSAN em Farroupilha.