A busca pelo entendimento na Esperança
No sábado (09) a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na Vila Esperança, foi palco do encontro entre moradores e a equipe da Secretaria Municipal da Habitação para discutir sobre o futuro da Vila diante dos problemas apresentados pelo JF há três semanas. A promessa de abertura do processo licitatório para escolha da empresa que vai executar o projeto, no entanto, permanece no papel

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, da Vila Esperança, em Farroupilha, ficou pequena para tantos moradores que compareceram à reunião com a Secretaria da Habitação, na tarde do último sábado. Após a publicação da reportagem do JF, no dia 22 de fevereiro, sobre a espera dos moradores pelas novas moradias e melhorias na infraestrutura do local, o Secretário da pasta, Luiz Ferdinando Nunes de Aguiar (Iano) e sua equipe, encontraram-se com a comunidade para mostrar-lhes o projeto e garantir que será executado.
A reunião que durou cerca de uma hora, serviu para que a pasta mostrasse o projeto de reurbanização do espaço, incluindo a construção das 100 moradias, para ouvir as dúvidas e as reivindicações mais urgentes dos moradores, e ainda, para anunciar a abertura, ainda nesta semana, do novo processo licitatório. De acordo com Iano, se tudo transcorrer sem maiores problemas, as obras podem iniciar já em 60 dias. No entanto, caso a empresa vencedora, por algum motivo, seja contestada, o prazo pode aumentar de cinco a seis meses, no máximo. Segundo ele, já há empresas interessadas em assumir o projeto.
Angustiados e ao mesmo tempo esperançosos, os moradores relataram seus dramas ao secretário. Entre algumas das reinvindicações, estavam melhorias nas ruas. Dessa forma, a Secretaria pôs-se à disposição para arrumá-las ainda nesta semana, utilizando a única retroescavadeira disponível à pasta. Com relação às dúvidas, na maioria delas, dizia respeito à possibilidade de ampliação da moradia caso houvesse necessidade. Iano ressaltou a importância de manter o espaço de forma organizada e bonita, mas afirmou que a ampliação pode sim ser feita, mas dentro de um projeto para que as residências mantenham um padrão. Assim, a equipe da pasta afirmou ser possível que a Prefeitura faça um convênio com um engenheiro e um arquiteto, reduzindo os custos para os moradores.