“A Serra não teve capacidade de entrar em consenso”

O campus da UFRGS a ser instalado na serra ainda não tem local definido e o próximo passo é a apresentação, pela Universidade, de um modelo de instituição. As expectativas regionais são grandes, visto todos os benefícios do projeto

Já foram realizadas as três audiências públicas sobre a vinda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a Serra, onde foram discutidas as potencialidades e as expectativas da região. Agora, o próximo passo, segundo o vice-reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann, é o mais longo, que vai definir onde será estabelecido o modelo de campus por meio de um plano político-pedagógico, que deverá levar em consideração o diagnóstico das audiências públicas e as necessidades apresentadas por cada município.

A Serra não teve a capacidade de entrar em consenso para definir sozinha a localização do campus. Nossa estratégia agora será apresentar um modelo de campus para que então os municípios interessados se habilitem para a escolha da sede. Não é a melhor forma de escolha, mas foi a única forma encontrada, explica Oppermann, comparando que o campus Litoral Norte, a ser instalado na cidade de Tramandaí, teve a escolha da localização de forma mais ágil. Para a sede deste campus, o terreno foi doado pela prefeitura. Ainda de acordo com o vice-reitor, a vinda da UFRGS não tem prazo definido, nem número de vagas que serão disponibilizadas, mas as análises feitas pela universidade, poderes públicos e entidades relacionadas, garantem a potencialidade regional.

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