Bucho de novo?
Natalia e Expedito Copelli são os atores do momento. O casal foi protagonista de três vídeos que arrancaram risos de toda a Serra Gaúcha. As produções mostram, de forma divertida, os costumes italianos, fortemente vividos na região. O mais recente deles, “Coisas que a Serra fala no Litoral”, em 24 horas, já tinha aproximadamente 155 mil visualizações

Quem nunca riu, ou ao menos, achou engraçado, o sotacón dos ‘gringos’ mais antigos, descendentes de italianos, que atire a primeira pedra. Além das pronúncias particulares, há os xingamentos, a culinária, a vestimenta, a história propriamente dita, herdada das gerações passadas e vivida intensamente até hoje na região da Serra Gaúcha. Filhos, netos, bisnetos, amigos e conhecidos de uma parcela grande da população, que construiu e caracterizou a região, e que de forma alguma, pode ter sua história e hábitos perdidos ao longo do tempo.
E foi com essa ideia que cinco amigos decidiram não só eternizar, de forma divertida, todos estes hábitos, mas mostrar que tudo isso é motivo de orgulho. Marcos Gervazoni, 23, Binho Ferronatto, 31, Rodrigo Troitiño, 32, Vinni Biazzus, 29, e Marlon Casali, 25, foram os responsáveis pelas tantas gargalhadas arrancadas da ‘gringaiada’, com a produção dos três vídeos intitulados Coisas que a Serra Fala. Quem inspirou o grupo foi o vídeo que mostrava a rotina dos portoalegrenses em Coisas que Porto Alegre Fala. Pensamos que a Serra poderia ter seu diferencial também, afinal é um povo rico de cultura, uma cultura diferente daquela da grande POA, destacou Gervazoni.
O vídeo, muito bairrista, exalta as principais características do ‘gringo’ da região de uma forma engraçada e orgulhosa. Quisemos, nestes vídeos, trazer o ‘sotacon’ mesmo. Expor a ingenuidade – acho que podemos dizer assim – do povo serrano mais antigo. Acostumado mais ao trato com os animais, com o campo, sem muitas inserções urbanas, tecnologias e gírias. Procuramos também trazer às novas gerações um pouco de orgulho em estufar o peito e dizer: ‘sou descendente de colono, sim!’, pois isso era visto por alguns como uma desvalorização, explica.
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