Município fecha 69 postos de trabalho em agosto
Comércio foi o setor que teve o maior número de desligamentos
no período com o fechamento de 67 vagas formais
Farroupilha registrou saldo negativo de 69 postos de trabalho no mês de agosto. Os dados seguem a tendência dos últimos meses que (com exceção de julho quando foram criados 32 postos de trabalho) apresentaram saldo negativo. No acumulado dos primeiros meses de 2016, o município perdeu 197 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho Emprego (MTE).
No acumulado do ano, o setor que mais contribuiu para o desempenho negativo de Farroupilha na geração de empregos celetistas é o da indústria de transformação. Foram 184 postos de trabalhos perdidos no setor desde o início do ano até o mês passado.
Logo em seguida está o setor da serviços, com uma queda de 42 no número de empregos com carteira assinada. Na sequência está a agropecuária, com saldo negativo de 14 postos de trabalho. Segundo levantamento do MTE, nos últimos 12 meses, o município fechou com um saldo negativo de 929 empregos.
Rio Grande do Sul – Já no estado foram fechados 1.690 postos de trabalho no mês passado, um decréscimo de 0,07% sobre o total de empregos formais. Nesse período, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o de Serviços, com 2.396 vínculos criados, seguido pela Agropecuária, com 766 novas vagas. O setor que mais fechou postos de trabalho foi a Indústria de Transformação, com 3.376 vagas encerradas, seguido pela Construção Civil, com 794 vínculos fechados. O saldo acumulado no ano é de 26.950 postos a menos. Nos últimos 12 meses foram encerrados 80.277 postos de trabalho no Estado, um decréscimo de 3,03%. Os únicos setores que abriram postos de trabalho foram a Agropecuária e a Administração Pública, com 925 e 462 vínculos criados, respectivamente. Nesse mesmo período o setor da Indústria de Transformação fechou 41.757 postos de trabalho, seguido pelos Serviços, com 17.912 vagas encerradas. O setor que obteve maior crescimento relativo neste período foi o da Agropecuária, com 1,08%.
Brasil – No país, em agosto, 33.953 vagas formais foram fechadas. Trata-se do 17° resultado negativo consecutivo. No entanto, a queda no emprego desacelerou na comparação com agosto de 2015, quando foram fechados 86.543 postos formais, 64,5% a mais do que no mês passado.
No acumulado do ano, o Caged contabiliza 651.288 vagas fechadas. O resultado é o pior para o período desde o início da série histórica, em 2002.
Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais foram construção civil (-22.113 postos), agricultura (-15.436) e serviços (-3.014 postos).
Segundo a pesquisa, três setores da atividade econômica tiveram saldo positivo de geração de postos de trabalho em agosto. São eles: a indústria da transformação, com criação de 6.294 vagas; o comércio, com 888 novos postos, e o setor de extração mineral, com 366 vagas.
As perdas mais significativas de vagas foram registradas no Rio de Janeiro (-28.321 vagas), em Minas Gerais (-13.121) e no Espírito Santo (-4.862).
Por outro lado, o emprego formal teve resultado positivo em 13 estados brasileiros, entre eles Pernambuco (9.035 novas vagas), Alagoas (4.099) e Santa Catarina (3.014).