Um problema de todos e com todos
Estudo divulgado no mês passado sobre o consumo de crack no Brasil mostrou a existência de um número alarmante de usuários da droga. Em Farroupilha, não há um levantamento dos usuários, apenas estimativas de acordo com a procura por tratamento.

Uma pesquisa encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e divulgada no dia 19 de setembro, pelos ministérios da Justiça e da Saúde, trouxe à tona uma discussão pertinente e que requer mais atenção no Brasil. O consumo de drogas, especialmente de crack, envolve um número cada vez maior de pessoas, cujas consequências afetam direta ou indiretamente a população em massa. A pesquisa – a maior já feita sobre o assunto no mundo – mostra dados alarmantes, entre eles, a estimativa de que haja cerca de 370 mil usuários regulares de crack nas capitais e no Distrito Federal.
Já em Farroupilha, que de acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), possui aproximadamente 67.465 habitantes, o número também pode ser considerado alto. De acordo com o vereador, e também fundador e vice-presidente da Comunidade Terapêutica Fazenda Esperança, Rudmar Élbio da Silva, o município não possui um levantamento do número de usuários de crack. Contudo, com base na procura pelas duas comunidades terapêuticas da cidade, a estimativa é que haja cerca de 300 usuários diários. É um número bastante alto. Se considerarmos a população de Farroupilha, isso representa algo em torno de 0,3%. Além disso, 20% destes usuários são menores de idade, revela. Esse número é ainda maior quando abrange, além do crack, maconha e cocaína, alcançando aproximadamente mil usuários. E para combater isso é preciso fazer um trabalho social, com mais profissionais, mais clínicas, reconhece. É um número preocupante, pois Farroupilha é uma cidade em desenvolvimento. E a tendência é que este número aumente ainda mais, prevê.
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