Motoristas continuam estacionando em lugar proibido em frente ao Colégio São Tiago

Direção da Colégio já fez reunião com os pais para solicitar para quenão estacionem no local, mas não adiantou

Um problema antigo que parece estar longe de terminar. Em novembro do ano passado, 2018, o jornal O Farroupilha publicou matéria denunciando o problema dos carros que estacionavam em local proibido, em frente ao Colégio São Tiago. A preocupação com o risco iminente de acidentes partiu de um dos motoristas das Vans Escolares que procurou o jornal. Na época, ele e os demais motoristas de Vans queriam chamar a atenção das autoridades para o problema, que segundo eles, poderia causar acidentes.

Em dezembro do mesmo ano, ele informou que o problema tinha sido parcialmente resolvido, mas não tinha terminado. “Melhorou 90%, agora não estão estacionando como antes”, afirmou.

Por sua vez, a direção do Colégio São Tiago também disse que o problema havia diminuído bastante porque muitos motoristas haviam deixado de estacionar no local, porém alguns ainda continuavam estacionando de forma irregular. 

Também na matéria que foi publicada em dezembro, a vice-diretora do Colégio São Tiago, professora Miriam Maffei, disse que o problema havia diminuído bastante, mas ainda existia. Ela fez um apelo para os pais não estacionarem no local proibido. “Pedimos aos pais que não estacionem na frente da escola e que utilizem a parte lateral onde já existe um amplo estacionamento”, solicitou a vice-diretora.

Na semana passada, o mesmo motorista procurou novamente a redação do jornal para pedir ajuda. “Ontem arrumamos encrenca com um motorista que estaciona quase todas as noites na frente do Colégio para namorar e, assim, impede a gente de manobrar para levar os alunos até o estacionamento que fica na lateral do São Tiago”, explicou.

Deste jeito não tem como levar os alunos até o estacionamento. Não adianta ligar para a guarda municipal nem a Brigada Militar nem a PRE, por que eles não vêm”, lamentou.

A diretora do Colégio São Tiago, professora Eglai de Souza, também lamentou que alguns pais ainda continuam estacionando no local proibido.

“A situação está um caos. Quando a polícia chega até que respeitam um pouco, mas quando a polícia não está, eles tomam conta. Nosso medo é que dê um acidente. No começo do ano falamos com a Polícia Rodoviária Estadual para colocar uns tachões no local, mas não fomos atendidos”, lamentou.

Ela disse também que já foi falado com os pais sobre o assunto, mas não adiantou. “Nas reuniões de pais, pedimos encarecidamente para os pais não estacionarem no local, mas não adiantou”, desabafou.