Rumo à profissionalização

Banda farroupilhense Velocetts irá lançar seu primeiro CD, apenas com músicas próprias, no primeiro semestre deste ano

Dieverson Colombo

Tudo começou por amor a música. Projetos, músicas prontas, paixão por música. Os irmãos Mateus e Maria Carolina Brites tinham letras de músicas em casa e resolveram chamar uns amigos para fazer parte desse projeto. A banda foi se moldando aos poucos. E hoje está com um site novo e se focando na gravação de um CD. Essa é a banda Velocetts.

Surgida em 2008, a banda afirma que desde o primeiro ensaio já sabia que o objetivo era fazer suas músicas próprias e suas composições. Isso já ajudou muito a eliminar algumas etapas do processo de uma banda. Tínhamos um objetivo definido, explica o guitarrista Mateus Brites. A formação da banda continua a mesma desde o começo. Maria Carolina Brites (voz/teclado), Mateus Brites (guitarra/tecado), Valmor Becker (guitarra), Raphael Capellari, o Fafa (baixo) e Giovani Comin (bateria).

Eles já tem 3 EP’s com músicas próprias, o último foi lançado com o single Porto que fará parte do disco. Este vai ser o primeiro Cd do Velocetts. Esperamos este tempo para ter bastante material e acho que esse é o momento certo para isso, pois já tocamos em muitos lugares, conhecemos muitas pessoas e estamos mais cientes do que queremos fazer. Isso ajuda muito na hora de apresentar o material da banda, conta Brites.

O disco terá 10 faixas, sendo todas de autoria própria da banda. Eles estão vendo algumas participações nas gravações, mas ainda sem confirmações. A previsão de lançamento do CD é para o mês de maio.

Para quem quiser conferir o trabalho do Velocetts pode acessar o site www.velocetts.com e conferir o single Porto.
Brites explica que na Velocetts todos tem muitas funções que ultrapassam a música e acreditam que esse seja o caminho. Acho que isso de viver só de música não existe e nem pode mais existir para bandas que começaram nessa segunda metade dos anos 2000 principalmente. No momento, nós mesmos é que fechamos shows, fazemos a assessoria de imprensa, bolamos uma maneira de divulgar o material da banda e cuidamos da parte financeira.

O guitarrista disse que a banda é como uma empresa e precisa ser levada a sério, senão vai ficar para sempre tocando na garagem. Cada um tem seu emprego e traz para dentro da banda as suas experiências em outros meios. Claro que gostaríamos de trabalhar com uma produtora fazendo isso com a gente, mas optamos por fazer antes de ficar esperando isso acontecer, conclui.