Município volta a gerar empregos

Dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram a criação de 116 novas vagas no mês de janeiro

Após dez meses de queda o mercado de trabalho farroupilhense voltou a registrar saldo positivo na criação de empregos formais. Em janeiro deste ano foram criados 116 novos postos de trabalho formal no município. O saldo positivo, mostra um leve aumento comparado ao mesmo período em 2015, quando foram computados 109 novos contratos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho, divulgado no último dia 29.

O comércio foi o setor da economia que mais fechou vagas de trabalho em janeiro, de acordo com o Caged. Ao todo foram 181 desligamentos, contra 168 admissões. A redução nos postos, se deu em função do período de movimento mais fraco no varejo.

Os demais setores tiveram um aumento considerável, com destaque para a Industria de Transformação, com 102 novos vínculos; seguida pelo setor de serviços com 13 contratações e agropecuária com 12.

Nos últimos 12 meses foram fechados 782 postos de trabalho no município, um decréscimo de 2,98%. Nesse mesmo período, o setor da Agropecuária foi o que mais abriu postos de trabalho, com 44 novos vínculos, já o setor da Indústria de Transformação foi o que mais fechou postos de trabalho, com 555 desligamentos. O setor que obteve maior crescimento relativo no período foi o de Administração Pública, com 420%.

Sete mil vagas a mais

Apenas quatro unidades da federação conseguiram terminar o primeiro mês do ano no azul. O Rio Grande do Sul foi um deles e ainda liderou o quarteto, ao ter saldo positivo de 7.263 vagas com carteira assinada.
Agropecuária e indústria de transformação gaúchas tiveram um mês positivo. Comércio demitiu mais que contratou. A vizinha Santa Catarina ficou na vice-liderança, bem encostadinha, com saldo de 7.211 vagas. Mato Grosso ficou na terceira posição, com saldo de 6.900 postos, e Paraíba, com 189.

Cem mil empregos perdidos

No Brasil, 99.694 pessoas perderam o emprego formal no primeiro mês de 2016. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número representa 0,25% de queda em relação a dezembro do ano passado.
É o pior resultado para o mês de janeiro desde 2009. Os setores que mais fecharam vagas foram o do comércio e de serviços.

São Paulo, estado mais rico do País, foi o campeão ao promover mais demissões que admissões, com -27.056. Rio de Janeiro ficou em segundo, com saldo negativo de 25.549 mais dispensas que contratações. No acumulado dos últimos 12 meses, o país perdeu 1,59 milhão de postos de trabalho.