Para trilhar um novo caminho na educação pública
Em seu segundo ano de implantação, o Ensino Médio Politécnico ainda requer adaptações. A educação que busca estimular a autonomia do conhecimento precisa de maior preparação de professores
e adaptação de alunos para uma nova realidade educacional

Foi um modelo totalmente imposto pelo Estado e sem preparação para as escolas e professores, assim define a Coordenadora Pedagógica do Colégio Estadual São Tiago, Maria Alice Gervasoni Guerra, o modelo de Ensino Médio Politécnico das escolas públicas, implantado ainda no início do ano passado. A diferença em relação ao método anterior, segundo Cleudete Hermínia Piccoli, Coordenadora da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), é o desenvolvimento de projetos de pesquisa que contemplem atividades práticas e vivências relacionadas com a vida e com o mundo do trabalho, fortalecidas no diálogo interdisciplinar.
O aluno passa a ser protagonista do processo de aprendizagem pela elaboração de projetos e introdução à pesquisa científica, avalia Cleudete. A prática passou a ser aliada ao conteúdo, por meio da escolha de temas para pesquisa científica, de interesse dos próprios alunos, na disciplina de Seminário Integrado.
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