Gravidez como segundo plano
Dado da OMS mostra que casais estão cada vez mais enfrentando problemas com a infertilidade.
A maior causa disso pode ser a idade avançada em que ocorre a gestação

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, um em cada 10 casais apresentam problemas de fertilidade, sendo que só no Brasil essa estatística chega a 60 milhões de casais. Conforme o urologista, especialista em reprodução humana e professor da Universidade de Caxias do Sul, Fábio Firmach Pasqualotto, a Associação Americana de Medicina Reprodutiva acredita que este índice seja ainda maior, chegando a 15% dos casais com problemas de fertilidade.
O fato é que atualmente, as chances de se engravidar são muito menores do que se pensarmos em algumas décadas passadas. As mulheres demoram cada vez mais para ter filhos, principalmente em virtude econômica, o que faz com que os homens, também sejam pais mais tarde e tanto a idade da mulher quanto a do homem, influenciam para que se alcance a gravidez.
As mulheres a partir dos 35 anos, por exemplo, apresentam perda da função ovariana em 20%. Já o homem, diminui a qualidade dos seus espermatozoides com o aumento da idade, sendo que com 25 anos, por exemplo, ele tem duas vezes mais chance de engravidar sua parceira do que com 35 anos.
Os casais estão buscando mais solução para o caso, pois já estão sabendo da dificuldade da fertilidade com a idade mais avançada que é o que vem sendo realizado pela maioria deles, explica o especialista. Porém, a infertilidade não deve ser considerada uma incapacidade permanente, pois este caráter é da esterilidade.
No entanto, após um ano que o casal esteja tentando engravidar e não o conseguir, ou após seis meses para as mulheres acima de 37 anos, é aconselhada a procura de um ginecologista, urologista ou até mesmo de um especialista em reprodução humana que fará exames para ajudar a revelar as causas e traçar diagnósticos para cada disfunção. Diversas podem ser as causas da infertilidade tanto por parte do homem quanto da mulher (ver quadro).
O tratamento para os casos, funcionam em primeira instância, tentando localizar a causa do problema e em segunda instância, busca-se o tratamento induzido por ovulação, fertilização in vitro ou inseminação ultra uterina.