Sal demais, saúde de menos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de 2 a 4 gramas diárias, mas o brasileiro consome de 10 a 12. Entre as consequências, está a pressão alta.

O ato de comer ultrapassa a necessidade de sobrevivência. Poder saborear um alimento de nossa preferência trata-se de um momento de prazer. Mas, como tudo, o equilíbrio é essencial. Para não descuidar da saúde, uma série de cuidados deve ser tomada, entre eles, a quantidade de sal ingerido diariamente.

A retenção de água é a principal função do sal no nosso organismo. Como explica o cardiologista Vitor Fernando Biasin, o sal faz com que a água seja puxada para dentro da circulação sanguínea, aumentando a quantidade de líquido no organismo. É importante ressaltar que existe um efeito de memória nas células do organismo, elas se ‘acostumam’ com o alto consumo de sal, praticamente desde que nascemos, porém os problemas podem surgir muitos anos depois, alerta o médico.

O consumo excessivo de sal, cuja presença do cloreto de sódio é registrada em alta quantidade, ocasiona a elevação da pressão arterial, esclarece Biasin. Ela prejudica a flexibilidade das artérias e ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Não podemos esquecer também que o nosso sal é iodado, ou seja, contém Iodo, substância que pode afetar a glândula tireoide, explica Biasin.

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