A aptidão de cuidar da saúde alheia

Franciele é uma das enfermeiras da Vigilância Epidemiológica da nossa cidade. Com ela, homenageamos a todos os enfermeiros pela passagem do Dia Mundial da Enfermagem, celebrado em 12 de maio, mas atemporal pela sua relevância

Franciele é uma das enfermeiras da Vigilância Epidemiológica da nossa cidade. Com ela, homenageamos a todos os enfermeiros pela passagem do Dia Mundial da Enfermagem, celebrado em 12 de maio, mas atemporal pela sua relevância

 

Considerada a primeira pesquisadora de enfermagem no mundo, a britânica Florence Nightingale é a “mãe” da enfermagem moderna. 12 de maio era a data de seu nascimento e por causa disso passou a ser também o Dia Mundial da Enfermagem. 

Embora a data já tenha passado no calendário, a pandemia atraiu nosso olhar para os profissionais de saúde de uma forma única e neste combate que transformou o mundo, os enfermeiros passaram a experimentar um reconhecimento inédito, embora tudo possa ser melhorado sempre, conforme as palavras de quem vive o cotidiano da profissão. “Se há algo que poderia ser melhor é exatamente a valorização da enfermagem”, confessa a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Farroupilha, Franciele de Oliveira Abreu.
Se Franciele aponta o caminho do progresso, também entrega onde mora sua realização pela profissão que escolheu há 12 anos. “O que mais gosto na atividade é de ser prestativa e poder auxiliar as pessoas nas horas difíceis, vendo o paciente como um todo”, diz.

Foi por se identificar com o bem-estar humano que ela optou pela carreira. Vinda de Bento Gonçalves, onde se formou na FACEBG, Franciele tem claro o maior desafio que enfrenta. “Ver o sofrimento das pessoas é sem dúvida o mais difícil”. 

Em tempos de pandemia, ela, assim como todos os profissionais de saúde, precisou encarar e vencer o medo. “Tudo mudou com o coronavírus, inclusive o modo de trabalhar, com carga maior, com colegas contaminados, com novos equipamentos e uma forma diferente de realizar atendimento. No começo fiquei com medo, pois era algo novo e desconhecido e a mídia passava muito medo para os profissionais da área”, conta a profissional que ao longo dos anos viveu experiências marcantes.

Cercada pela família: o marido Luis Gustavo e os filhos Laura, de 14 anos; Larissa, 10 e Nicolas, 8, Franciele segue cumprindo a missão que abraçou, na esperança de que todos possam viver dias melhores.

Objetiva nas respostas, ela não deixa de transmitir a mensagem aos colegas de profissão: “Vocês são muito essenciais, devemos continuar firmes e fortes, pois sem nosso trabalho a saúde não existe”.

O que é ser enfermeira para ela? “É cuidar do próximo, vendo além da doença, enxergando o ser humano e estando sempre pronto para ajudar a quem precisar”, finaliza.

Impossível separar a palavra cuidado do ofício de um enfermeiro. A todos que se desafiam diariamente nesta jornada escolhida por amor, nosso mais sincero agradecimento pela passagem do Dia Mundial da Enfermagem, assim como em todos os outros dias do ano. Lembrando ainda que nossos agradecimentos também são extensivos aos técnicos de enfermagem pelo dia 20 de maio.