Continuam as transformações do intervalo
de 35 anos
Seguimos com as opiniões que amadureceram ao longo do tempo como forma de homenagearmos a todas as leitoras do Jornal O Farroupilha neste mês especial
Muitos acontecimentos fazem morada nas décadas vividas.
Seguimos com as opiniões que amadureceram ao longo do tempo como forma de homenagearmos a todas as leitoras do Jornal O Farroupilha neste mês especial
Janete Ana Balbinot Hilgert
Janete é a nossa convidada que responde por um tema que todas as mulheres gostam: beleza! Cabeleireira a vida toda, continua ativa e realizada, como ela mesma diz nesta participação 35 anos depois.
“Algumas respostas continuam as mesmas, outras, modificaram um pouco, mas certamente o que foi central na entrevista que era sobre beleza e minha profissão continuam como algo muito importante na minha vida.
Respondi anos atrás que minha profissão nasceu do nada e do tudo. Ela nasceu desde que sou pequena. Sempre fui curiosa em relação ao pouco que tinha dos produtos de maquiagem. Brinco que inventei os cílios postiços, cortando o pincel do rímel e transformando em cílios! Ia para a beira da praia maquiada e de aplique, pois isto era moda nos anos 60, 70. Sempre saía maquiada e com cabelo arrumado, pois achava que era essencial a uma mulher se sentir bonita.
Estudei Belas Artes (antiga Faculdade de Artes Plásticas) e os hobbies também foram relacionados à arte. Buscar uma profissão foi um encontro desta busca da arte na minha vida e depois de 35 anos, ainda estou em plena atividade, já tendo criado minhas filhas e sendo a mulher que sou hoje.
Não mudaria meu posicionamento quanto à minha profissão. Hoje sou cabeleireira de minhas netas, aliás, todas adoram se arrumar, para minha felicidade! Sou cabelereira de público adulto e jovem e sou uma pessoa atualizada porque não parei no tempo. Busco aperfeiçoamento no meu trabalho e no meu lado espiritual, onde completo minha realização como pessoa.
Vejo sempre mais além do que o espelho me mostra, que é a beleza da alma”.