Outubro Rosa – reforçar rastreamento do câncer de mama reduz mortalidade da doença
Oncologista do Instituto
De Vita Centro de
Tratamento do Câncer em Farroupilha fala sobre
a necessidade de colocar os exames em dia, aproveitando a campanha Outubro Rosa,
e mostra os benefícios da
proximidade com o Hospital Beneficente São Carlos
“Em 2019 não existia pandemia. Em 2020 ninguém se lembrou de fazer exames diante da gravidade da Covid-19. 2021: é hora de colocar os exames em dia”. Esta síntese poderosa é um alerta do oncologista do Instituto De Vita, Dr. Guilherme Sartori, pois diante da pandemia, as pessoas deixaram de realizar seus exames – o que inclui as mulheres e o rastreamento do câncer de mama – fato que já reflete nas estatísticas da doença que mais mata mulheres em nosso país. Estamos no Outubro Rosa.
“90% das pacientes deixaram de fazer a mamografia em 2020, o que é compreensível, mas é preciso retomar o rastreamento da doença – autoexame, ecografia e mamografia – porque este é o ponto principal que nos permite o diagnóstico precoce, logo, mais chances de cura. Temos dados que comprovam que neste período aumentaram os casos em estágios avançados, aqueles com chances de cura reduzidas, e diminuíram os casos em estágios iniciais da doença”, explica o médico.
O rastreamento do câncer de mama segue uma trajetória estabelecida, que é a visita ao ginecologista, exames e, conforme a necessidade, o encaminhamento para o mastologista e oncologista.
Ficar atenta às possíveis alterações da mama sempre é um bom caminho, principalmente a partir dos 40 anos de idade, quando todas as mulheres devem realizar a mamografia anualmente. “Existem vários tipos de câncer de mama e para cada um deles é traçada uma estratégia de tratamento, por isso cada caso é avaliado de forma peculiar. Para as mulheres com risco aumentado, aquelas com histórico familiar positivo para a doença, as estratégias são mais específicas. Uma em cada oito mulheres vai ter câncer de mama ao longo da vida”, reforça Dr. Sartori.
Mais conforto a todos os pacientes
Os benefícios da proximidade do Instituto De Vita com a estrutura hospitalar oferecida pelo São Carlos já começaram a ser sentidos, principalmente pelos pacientes. “Aconteceu a primeira quimioterapia dentro do quarto do hospital, em total conforto ao paciente. Ter o hospital conosco é ter um porto-seguro, sem contar na facilidade que traz à vida dos pacientes”, ressalta.
Dr. Sartori recebe a confirmação da informação do próprio paciente em questão, senhor Erni Luiz Antunes. “O atendimento para nós pacientes é maravilhoso, os médicos são atenciosos e nós temos a facilidade de fazer tudo aqui em Farroupilha, sem precisar ir a outra cidade”, diz o empresário de 64 anos que há um mês e meio descobriu uma lesão no pâncreas.
Seu Antunes segue confiante no tratamento que está recebendo no combate à doença e diz que: “Ninguém passa aquilo que é nosso. Receber o diagnóstico é a pior sensação do mundo”.
Sensação ruim que se tiver que ser enfrentada, deve ser enfrentada logo. Diagnóstico precoce, menor é o tamanho da doença detectada e maiores são as chances de cura, tanto para o de mama quanto para qualquer outro tipo de câncer.
REPORTAGEM: Claudia Iemo