Quando os obstáculos não existem
Mesmo com dificuldades, deficientes físicos superam os limites e mostram que são capazes. Mais do que levarem uma vida normal, eles estão inseridos no mercado de trabalho e fazem o que gostam

Às vezes reclamamos à toa. Problemas pequenos acabam se tornando gigantes porque não somos capazes de valorizar tudo que temos e como as conseguimos. Enfrentar essas barreiras, no entanto, poderia ser mais fácil se olhássemos para o lado e percebêssemos as dificuldades e limitações de diversas pessoas em nosso entorno, que executam suas atividades normalmente, e ainda marcam sua presença com um belo sorriso no rosto. Elas são independentes, felizes, trabalham, e mostram que são capazes. Por isso, o JF conversou com dois deficientes físicos que são exemplo de superação e que fazem valer todos os esforços concentrados também nas atividades promovidas na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, com o tema Desafiando os limites, diminuindo as diferenças, que ocorre no município desde quarta-feira (21) e segue até domingo (28).
Uma delas é a professora Tamara Martins Padilha, de 35 anos, que é exemplo de quem vive a vida sem queixar-se das limitações. O amor pela sala de aula é que sempre a fez superar as dificuldades. Apesar de carregar sequelas de uma paralisia cerebral de nascença que lhe afetou a parte motora, ela não se sente diferente dos demais, pelo contrário, é tão ativa e sorridente quanto qualquer um. Além de atuar como professora e orientadora educacional no Colégio Estadual Farroupilha há 13 anos, por meio de um contrato temporário que é renovado anualmente, cursa especialização em psicopedagogia clínica e institucional. Formada biologia e pós-graduada em educação ambiental e em orientação educacional, atualmente ela concilia o trabalho com o estudo. Mas, a busca por conhecimento não deve encerrar por aí. Entre as paixões de Tamara também está a psicologia. O objetivo, futuramente, também é estudar esta área, sem, claro, nunca se desvincular das salas de aula.
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