Todos contra as drogas
Na última semana ocorreu a X Semana Municipal Anti Drogas. Saiba onde e como buscar ajuda no município, para a dependência ao uso de entorpecentes

Despertar a atenção da comunidade para o aumento do uso de entorpecentes e conscientizar pais, jovens e crianças sobre as consequências das drogas foram alguns dos objetivos da X Semana Municipal Anti Drogas, ocorrida entre os dias 10 e 17 de setembro. A promoção foi da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, em parceria com o Conselho Municipal Antidrogas (Comad). Em Farroupilha, 25 usuários estão internados em clínicas, fazendas terapêuticas e no Hospital Beneficente São Carlos (HBSC).
Além de diversas ações realizadas em escolas e clínicas, a comunidade teve a oportunidade de acompanhar uma palestra com o psiquiatra Edison Renato Rossler no PATNE com o tema Abordando a Prevenção e Tratamento de Dependente Químico.
Para os usuários do município, a rede de atendimento é focalizada pelo COMAD e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (CAPS AD, o Cuca Legal), órgãos ligados à Secretaria de Assistência Social e Cidadania. Por meio do CAPS AD, os dependentes químicos recebem plano terapêutico individual que oferece atendimento psicológico, oficinas terapêuticas e psiquiatria. De acordo com a coordenadora do CAPS-AD, Claudia Carvalho Batista, as famílias também são atendidas pela rede. Eles acabam adoecendo junto ao paciente, diz ela.
Claudia explica que a cada 10 casos atendidos, oito se referem ao uso de crack. Porém, usuários que apresentam problemas em relação ao uso outras substâncias como álcool, maconha, cocaína, benzodiazepínicos (uso abusivo de medicamentos) também são atendidos. Segundo ela, casos de uso de LSD e Oxis já foram registrados, porém, em menor grau devido ao alto custo e pela grande destruição que estas drogas provocam.
Ao todo, cerca de cinco mil prontuários já foram abertos pelo CAPS e 500 deles estão ativos. O objetivo da entidade é reinserir o paciente na sociedade, diminuir o número de internações, reforçar as habilidades e potencialidades do usuário por meio do trabalho de valorização da vida. Vemos o paciente como um todo. Fizemos o seu acolhimento, mas é importante que eles saibam que a procura pode ser feita de forma voluntária, orienta a coordenadora.