Um treinador identificado com o sonho rubro-verde
Régis Amarante e o auxiliar técnico Vinícius Conceição querem levar o Brasil de Farroupilha à elite do futebol gaúcho, e ao mesmo tempo crescer na carreira fora das quatro linhas

O Brasil de Farroupilha realiza seu melhor início de Divisão de Acesso da história. Em quatro jogos foram três vitórias e um empate, fora de casa, contra o Brasil de Pelotas, no sempre temido estádio Bento Freitas. Os resultados renderam até agora 10 pontos, a liderança isolada do Grupo A e a melhor campanha geral da competição. Mas, segundo o técnico Régis Amarante, ainda não ganhamos nada. Régis e o auxiliar técnico Vinícius Conceição possuem um objetivo em comum com o clube: ambos querem alçar voos mais altos. O Brasil quer chegar à elite do futebol gaúcho e eles querem crescer na carreira fora de campo. Neste domingo, o rubro-verde encara o União Frederiquense, às 15h30, nas Castanheiras. O objetivo é manter os bons resultados e seguir a boa fase.
Tanto Régis como Vinícius fizeram boas carreiras dentro do futebol. Ambos eram zagueiros e se formaram nas categorias de base do Internacional. O primeiro ainda linhasteve passagens por Fluminense, São Paulo, Saturn da Rússia, Cruzeiro, Brasiliense, Ponte Preta, Viborg da Dinamarca, Juventude, Defensor do Uruguai e Figueirense. Seu último clube foi o Vila Nova, de Goiás, onde encerrou a carreira há dois anos. Vinícius fez toda a base no Inter, e ainda jovem (entre 19 e 20 anos) foi para o Sporting Lisboa de Portugal. Ainda passou por Standard Liege, da Bélgica, Fluminense, Ulsan da Coréia do Sul, Atlético Mineiro, Bahia, Náutico e Caxias, seu último clube.
No ano passado Régis teve sua primeira oportunidade fora das quatro linhas. Assumiu o Riopardense na Divisão de Acesso, faltando seis rodadas para o fim da fase classificatória. Não só livrou o time do rebaixamento com uma rodada de antecedência como também vislumbrou chances de classificação para a fase seguinte (hipótese que não se concretizou). Segundo o próprio Régis, foi aí que percebeu o que queria fazer após pendurar as chuteiras.
Régis e Vinícius são jovens (ambos possuem 36 anos de idade) e estão aprendendo e crescendo junto com o Brasil. A dupla sabe das qualidades do clube farroupilhense e quando receberam a oportunidade no início do ano, não pensaram duas vezes.
Este ano recebi a oportunidade de vir para o Brasil de Farroupilha e aceitei porque sabia que o Brasil era um clube com uma estrutura legal, com qualidades superiores e onde eu poderia crescer na minha nova carreira. E eu sei que o Brasil é um time que sempre chega às fases finais quando disputa uma competição. Temos objetivos em comum. O Brasil quer subir e eu quero crescer na minha carreira. Quero ajudar o Brasil a chegar onde ele merece estar, que é a primeira divisão. Acabei trazendo o Vinicius junto comigo porque jogamos juntos no Inter, desde a base até o profissional. Nos conhecemos há muito tempo, somos amigos e ele prontamente aceitou meu convite para trabalhar como auxiliar técnico. Estamos aí fazendo um bom trabalho mas sabemos que sempre vamos ter uma dificuldade ou outra. Estamos trabalhando em uma linha de honestidade e humildade, pra fazer tudo certinho e não errar com ninguém, explica Régis.
Confira a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira.